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Fundo da Marinha Mercante vai financiar construção de estaleiro no estado da Bahia


O Fundo da Marinha Mercante (FMM) vai financiar parte da construção do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), no estado da Bahia. O contrato, assinado este mês com o Banco do Brasil (BB) e com a Caixa Econômica Federal (CEF) - agentes financeiros do Fundo - prevê o repasse de recursos na ordem de R$ 1 bilhão. "Esse é um investimento aguardado pela Bahia e que deve gerar cinco mil empregos quando estiver em operação", garantiu o ministro dos Transportes, César Borges. O FMM é administrado pelo Ministério dos Transportes, por intermédio do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante.

Localizado no município de Maragogipe, na foz do Rio Paraguaçu, o estaleiro vai custar aproximadamente R$ 2,6 bilhões e deverá ser concluído em dezembro de 2014. O EEP, que tem como sócios a Kawasaki (30%), Odebrecht (35%), UTC Participações (17,5%) e OAS (17,5%), assinou contrato com a empresa Sete Brasil para a construção de seis navios-sonda para exploração de petróleo na camada pré-sal. A primeira está prevista para ser entregue em julho de 2016; e a última, em dezembro de 2019.

Uma vez construídas as sondas, o estaleiro, que terá capacidade para processar 36 mil toneladas de aço por ano, poderá produzir também navios de alto valor agregado como os FPSOs (unidades que produzem, armazenam e transferem petróleo em alto mar) e PLSVs (unidades que lançam dutos flexíveis em alto mar para conectar as plataformas a sistemas de produção de petróleo).

FMM - maior fonte de financiamento de longo prazo do setor

O Fundo da Marinha Mercante é a principal fonte de financiamento de longo prazo, destinada a promover o desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileira.

Números contabilizados pelo Ministério dos Transportes revelam recorde de investimentos na construção de embarcações e estaleiros ao longo dos anos. O montante de repasses feitos com recursos do FMM saltou de R$ 187 milhões para R$ 4,8 bilhões em 12 anos. Observou-se ainda um expressivo aumento do número de empregos gerados. Em 2000, o setor naval fomentou a geração de cerca de dois mil empregos. Já em 2012, aproximadamente 62 mil empregos foram criados.

Atualmente, o Fundo da Marinha Mercante possui em carteira cerca de R$ 31 bilhões de projetos já contratados com os agentes financeiros (BNDES, Banco do Brasil, CEF, BNB e BASA). As condições dos financiamentos para os contratos com recursos do FMM preveem prazo de até quatro anos de carência para início do pagamento e de até 20 anos para a amortização.

Próxima reunião do Conselho Diretor do FMM será próximo dia 2

A fim de fomentar o fortalecimento do setor naval, o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) vai se reunir, no próximo dia 2 de agosto, para analisar a concessão de prioridade a R$ 21,1 bilhões em projetos de 33 empresas postulantes a financiamentos. Serão contemplados pelo Conselho projetos de estaleiros, embarcações de navegação interior, de apoio marítimo e portuário, de cabotagem, além de oito navios-sonda da empresa Sete Brasil. O Conselho Diretor do FMM, presidido pelo Ministério dos Transportes, tem como membros setores estratégicos do governo federal e os principais sindicatos que representam a indústria naval e a marinha mercante do Brasil. (CM)

Fonte: Ministério dos Transportes

Decreto reduz prazos e dá celeridade a investigações antidumping


A partir de outubro, o prazo entre a entrega de uma petição de investigação antidumping e a conclusão do trabalho investigativo não poderá exceder a um ano. Segundo o Decreto 8.058/13, publicado hoje (29) no Diário Oficial da União, técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior deverão analisar em até dois meses os pedidos de investigação da prática de dumping encaminhados pelo setor privado. Caso as solicitações sejam aceitas, eles terão dez meses para apresentar o resultado da investigação. Segundo Felipe Hees, diretor do Departamento de Defesa Comercial do ministério, hoje o tempo gasto na análise do pedido até o final da investigação pode chegar a 19 meses.

O diretor explica que a nova legislação, que substitui o regulamento fixado pelo Decreto 1.602, de 1995, cumpre metas de celeridade fixadas em 2011 pelo Plano Brasil Maior. Uma delas é a redução de 15 para dez meses do tempo para conclusão das investigações. Outra é a queda do prazo para aplicação do direito antidumping provisório, instrumento que pode ser concedido antes do término do trabalho investigativo.

Hoje, os técnicos do governo demoram uma média de 240 dias para indicar se cabe a aplicação da medida provisória. Pelo novo decreto, terão de chegar a uma definição em, no máximo, 120 dias. O procedimento antidumping é a aplicação de sobretaxa para produtos estrangeiros, quando é constatado que o exportador fixa preços muito abaixo do mercado.

De acordo com Felipe Hees, os prazos mais enxutos atendem a demanda do setor produtivo por rapidez. “É a principal ansiedade do setor privado. Um prazo de 15 meses é muito tempo para uma investigação produzir resultados. Quem está sofrendo com a concorrência desleal sofre prejuízo nesse período”, declarou.

Hees também acredita que o prazo de dois meses para os técnicos do ministério analisarem as petições vai estimular a indústria a preparar seus pedidos de investigação com mais cuidado. “Atualmente, não há limite definido. A partir de outubro, em 60 dias ela [a petição] será aceita ou indeferida. Se alguém protocola sem detalhes, com falhas, o resultado será o indeferimento”, diz. O diretor de Defesa Comercial ressalta que o órgão terá pessoal para cumprir a nova norma, já que após concurso público em fevereiro contratou 48 investigadores. Com as contratações, o departamento responsável pelas investigações passou a ter 65 funcionários.

Atualmente, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior tem 88 medidas antidumping em vigor, 78 investigações em curso e 35 petições de investigação em análise.

Fonte: Agência Brasil

Dólar passa de R$ 2,28 e fecha no maior valor em mais de quatro anos


A expectativa em relação à reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, fez o dólar fechar no maior nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (30) vendido a R$ 2,2805, com alta de 0,45%. O valor é o mais alto desde 1º de abril de 2009, quando a moeda norte-americana fechou em R$ 2,2810.

No mês, o dólar subiu 2,18%. Em 2013, a cotação acumula alta de 11,35%. A moeda norte-americana chegou a iniciar o dia em baixa, atingindo R$ 2,2655 na mínima do dia, por volta das 10h30. Nas horas seguintes, porém, o câmbio voltou a subir até superar a barreira de R$ 2,28.

Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Fed reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Ele poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.

A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo.

A reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed ocorre hoje (30) e quarta-feira (31). O encontro indicará se o Banco Central norte-americano pretende acelerar a retirada dos estímulos monetários ou se começará a agir somente perto do fim do ano.

O governo tem tomado várias medidas para conter a valorização da moeda norte-americana. Além das vendas de dólares no mercado futuro, o Banco Central (BC) retirou parte do compulsório sobre as apostas de que o dólar vai cair e eliminou restrições de prazos para que os exportadores financiem antecipações de pagamentos.

A equipe econômica também retirou barreira à entrada de capitais estrangeiros no país. O Ministério da Fazenda zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro também ficou isenta de IOF.

Fonte: Agência Brasil

Prazos das investigações antidumping são reduzidos

Foi publicado, no Diário Oficial da União, o Decreto 8.058/2013, que regulamenta as investigações de antidumping no Brasil. O novo marco normativo, mais moderno e transparente, substitui o Decreto 1.602/1995 e incorpora mudanças importantes para enfrentar os desafios contemporâneos do comércio exterior brasileiro. A elaboração do novo decreto foi precedida de consulta pública abrangente, ainda em 2011, em que o setor privado encaminhou sugestões de mudanças das normas.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, destaca que esse processo procurou dar maior transparência às regras e reduzir os custos de participação das partes no processo. “Ouvindo os setores interessados tivemos condições de apurar quais eram as dificuldades e as questões que geravam mais dúvidas. Dessa forma, o trabalho foi bem mais efetivo do que se fosse feito sem essas contribuições”, avaliou a secretária.

O diretor do Departamento de Defesa Comercial (Decom) do MDIC, Felipe Hees, informa que um dos resultados da nova legislação é a redução dos prazos dos processos de investigação. “Simplificamos os procedimentos e reduzimos os prazos para que as investigações possam ser feitas de forma mais expedita, atendendo à vontade dos peticionários e também de todos os envolvidos”, disse. A nova legislação, somada ao reforço na equipe de investigadores, aprovados em recente concurso público para a contratação de servidores, deve reduzir o prazo médio das investigações de 15 para dez meses, conforme estabelecido no Plano Brasil Maior.

Com a nova regra, passa a ser obrigatória a realização da determinação preliminar, que constitui uma conclusão provisória sobre a existência do dumping, do dano e do nexo de causalidade. Em casos de determinação positiva, direitos antidumping provisórios poderão ser aplicados para proteger a indústria doméstica já durante a investigação. O objetivo é assegurar que as determinações preliminares sejam feitas no prazo médio de 120 dias após o início da investigação. Atualmente, a realização de determinações preliminares não é obrigatória e o prazo médio é de 240 dias.

Outro importante avanço da nova legislação é o estabelecimento de prazo máximo de sessenta dias para a análise de uma petição. Nos casos, no entanto, em que não houver necessidade de pedidos de informações adicionais e em que houver evidências necessárias de dumping, de dano e de nexo de causalidade, as investigações poderão ser iniciadas entre 15 e trinta dias da data de seu protocolo.

As inovações também buscam reduzir os custos para as partes eliminando a necessidade de se atualizar o período de análise do dano investigado. Em paralelo, foi dispensada a obrigatoriedade de se realizar a audiência final com as partes, ressaltando, porém, que estas poderão solicitar audiências com a autoridade investigadora sempre que considerarem necessário.

As novas regras foram definidas ainda segundo as obrigações do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Acordo Antidumping da entidade. O amplo direito de defesa e do exercício do contraditório permanecem, igualmente, assegurados em todo o processo investigativo.

Fonte: MDIC

Camex aprova novas medidas de defesa comercial

Foram publicadas dia 29/07 novas Resoluções Camex com medidas de defesa comercial e instauração de uma análise pelo Grupo Técnico de Interesse Público (GTIP).  A Resolução Camex n° 56 prorroga o antidumping definitivo para importações brasileiras de pneus novos de borracha para automóveis de passageiros, fabricados na China, e classificados no código 4011.10.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). São pneus descritos como de construção radial, das séries 65 e 70, aros 13” e 14”, e bandas 165, 175 e 185.

Com a publicação da Resolução Camex n° 59, também entrou hoje em vigor a aplicação de direito antidumping definitivo para importações brasileiras de tubos de aço inoxidável, originárias da China e de Taiwan. O produto está  classificado com as NCMs  7306.40.00 e 7306.90.20, e é utilizado para condução de fluidos em indústrias de papel e celulose, química, petroquímica, de bebidas, entre outras. São tubos com alta capacidade de resistência em ambientes corrosivos normalmente submetidos a picos de altas e baixas temperaturas.

Já a Resolução Camex n°57 aplica antidumping provisório às importações de objetos de louça de mesa, originárias da China, também por alíquota específica fixa.

Também publicada, a Resolução Camex n°58 instaura processo para análise do Grupo Técnico de Avaliação de Interesse Público (GTIP), referente ao pedido de não aplicação de direito antidumping provisório, por razões de interesse nacional, às importações brasileiras de laminados planos de aço inoxidável da Alemanha, China, Coréia do Sul, Finlândia, de Taiwan e do Vietnã. O produto está classificado nos itens 7219.3200, 7219.33.00, 7219.34.00, 7219.35.00 e 7220.20.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Serão analisadas as compras externas brasileiras das origens acima, com fundamento na cláusula de interesse público prevista no artigo 64, parágrafo 3°, do Decreto no 1.602, de 23 de agosto de 1995.

Fonte: MDIC

MDIC participa da abertura da maior feira de supermercados do Centro-Oeste

O secretário de Comércio e Serviços, Humberto Ribeiro, representou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nesta terça-feira (30), na abertura da 31ª Exposição e Encontro Supermercadista do Distrito Federal (Expoecos-DF). No evento, Humberto Ribeiro destacou a sinergia entre as ações do Governo Federal e do setor. Ele citou o exemplo do Plano Brasil Maior e do Plano Abras Maior, da Associação Brasileira de Supermercados, que traz propostas para a inovação, o crescimento e a geração de emprego e renda no setor.

“Temos um trabalho focado no desenvolvimento do empresariado. A desoneração da cesta básica e a isonomia entre o processo de comercialização de carne nos supermercados e nos açougues, que prejudicava o supermercadista e também o consumidor, são bons exemplos. Isso viabiliza uma maior dinâmica empreendedora e a redução de preços nas gôndolas”, destacou o secretário do MDIC.

Para o presidente da Abras, o encontro valoriza os pequenos e médios empresários e estimula o diálogo entre atacadistas, fornecedores e consumidores, fortalecendo as associações estaduais. Já para o presidente da Associação de Supermercados de Brasília (Asbra), José Fagundes Maia Neto, a exposição funciona “como uma vitrine em que o fornecedor tem acesso aos mais novos e melhores produtos do mercado”. “A ampliação da rede de contatos e as novas parcerias são outras vantagens que o evento proporciona aos empresários”, afirmou.

Expoecos

A ExpoEcos reunirá até o dia 1º de agosto, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, fornecedores, supermercadistas e varejistas de todo o país para apresentar produtos que ainda não chegaram às gôndolas.  Os inscritos também participarão de palestras, workshops e painéis que abordam temas como tecnologia, marketing e administração. A expectativa é que durante a feira sejam gerados mais de R$ 200 milhões em negócios.

Mais informações no site oficial do evento: http://www.expoecosdf.com.br

Fonte: MDIC

Notícia Siscomex nº 0045 - Tratamento Administrativo Siscomex - Produtos classificados na NCM 7225.19.00 e 7226.19.00 - Alteração de órgão anuente


Com base na Resolução Camex nº 49/2013, e no art. 15, inciso II, alínea I, da Portaria Secex nº 23/2011, informamos que, a partir de 26/07/2013, o exame da anuência do Decex em relação aos produtos classificados nas NCM 7225.19.00 e 7226.19.00 deixará de ser realizado pela Coordenação-Geral de licenças de importação e passará a ser realizado, por delegação, pelo Banco do Brasil.

A necessidade de licenças de importação não automáticas, com anuência do Decex delegada ao Banco do Brasil, decorre da aplicação de direito antidumping definitivo, por um prazo de até cinco anos, as importações dos produtos mencionados originárias da República Popular da China, República da Coreia e Taipé Chines.

Departamento de Operações de Comércio Exterior

Fonte: Siscomex - notícia de 25.7.2013

Por ComexData

Divulgados estudos de mercado da África do Sul e do México

Documentos produzidos pelos Secoms das embaixadas brasileiras nos dois países contêm informações sobre sete setores apoiados pela Apex-Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) começa a divulgar em seu portal estudos de prospecção de mercado para segmentos específicos da economia brasileira.  Os estudos são produzidos pelo Setor de Promoção Comercial (SECOM) das embaixadas do Brasil nos países analisados.  

Os  segmentos pesquisados foram definidos em parceria com a Apex-Brasil, após  consultas junto às entidades empresariais que são parceiras da Agência na execução de projetos setoriais voltados para a promoção de negócios e de imagem de produtos e serviços brasileiros no exterior.

Os sete primeiros documentos são relacionados à África do Sul e México. Em relação à África do Sul, os estudos contemplam as oportunidades de negócios para os setores de peças automotivas, móveis, maquinas e equipamentos e indústria de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento. Os outros três analisam o mercado do México para os segmentos de máquinas para as indústrias de plástico, de embalagens e para panificação.

Os documentos produzidos trazem, dentre outras, informações como a produção local e o consumo para o segmento analisado, o desenvolvimento tecnológico local a dependência de importações e o comércio com o Brasil dos produtos analisados.  Os estudos estão publicados no site http://www.brasilglobalnet.gov.br,  na aba Produtos e Serviços, item Pesquisas de Mercado.

Também podem ser acessados nos links abaixo:

México

Máquinas para a Indústria do Plástico
Máquinas para a Indústria de Embalagens
Máquinas para a Indústria da Panificação

África do Sul

The Market for Automotive Parts and Accessories in South Africa
The Market for Furniture in South Africa
The Market for Machinery and Equipment in South Africa
The Market for Heating, Ventilation and Air-conditioning in South Africa

Fonte: Apex-Brasil

Circunvenção: origens duvidosas na importação

O Governo Brasileiro tem combatido com bastante ênfase as práticas consideradas desleais e ilegais, em termos de comércio internacional, dentre as quais podemos destacar as práticas elisivas (circunvenção) e também a falsa declaração de origem.

Conforme disposto no art. 2º da Resolução Camex n° 63/2010, a circunvenção é uma prática ilegal utilizada para frustrar a aplicação das medidas de defesa comercial em vigor, reexportando os produtos por outros países que não são alvo dos direitos aplicados. Além disso, considera-se circunvenção a importação de partes e peças de país alvo da aplicação, mas a simples montagem ocorre no próprio país importador, ou em outro não sujeito às medidas.

Quanto às denúncias de falsa declaração de origem, dispomos de atos normativos para verificação e controle da origem, alguns no âmbito de acordos preferenciais, outros referentes às “regras de origem não preferenciais”, termo utilizado no comercio exterior, que está regulamentado por meio da Resolução Camex n° 80/2010.

O primeiro processo de investigação de circunvenção, já em andamento, apura a denúncia de práticas elisivas às importações de cobertores de fibras sintéticas provenientes da China, conforme disposto na Circular Secex n° 20/2011. As suspeitas recaem sobre a importação de partes do produto (tecido), cujo acabamento esteja ocorrendo possivelmente no Brasil, e também há indícios de que haja a triangulação do produto acabado, proveniente da China, sendo revendido ao Brasil por meio do Paraguai e Uruguai, frustrando a aplicação do direito antidumping.

OrigemDuvidosa

Em seguida, foram abertos diversos processos de investigação, abrangendo calçados, imãs, lápis, escova de cabelo, entre outros, e com certeza não serão os únicos.

A criação do Grupo de Inteligência de Comércio Exterior por meio da Portaria Interministerial MDIC/MF n° 149/2011, composto por servidores da Receita Federal do Brasil e da Secretaria de Comércio Exterior, terá como finalidade identificar setores e produtos propensos às práticas desleais e ilegais no comércio exterior, propor diretrizes, prioridades e medidas para identificar e combater tais práticas, além de estabelecer canais de comunicação e cooperação com os demais órgãos anuentes para obtenção de informações e conhecimento para detectar indícios de fraude.

Os trabalhos realizados abrangerão o combate à falsa declaração de origem, subfaturamento, fraude tributária à importação de produtos falsificados, importação de produtos de qualidade abaixo da exigida para o produto nacional e principalmente a circunvenção.

O governo brasileiro tem apenas um objetivo: combater quaisquer práticas desleais que acabam prejudicando a indústria nacional e os profissionais idôneos envolvidos com as operações de Comércio Exterior, pois com as informações consolidadas e sinergia entre os órgãos, a tendência é que as medidas sejam aplicadas com maior rapidez e eficácia.

Por Marcos Piacitelli

Novo aeroporto privado é autorizado a operar e cobrar tarifas em São Paulo


A primeira outorga a um aeroporto privado autorizado a cobrar tarifas foi assinada hoje (25) na capital paulista. O terminal, que ficará em Parelheiros, zonal sul da cidade, operará voos da aviação executiva e de táxi aéreo. A possibilidade de exploração comercial de aeroportos privados foi aberta em decreto presidencial assinado em dezembro do ano passado. Anteriormente, aeroportos privados podiam receber apenas aviões particulares. O aeródromo, da empresa Harpia Logística S.A., terá pista de 1,8 mil metros e, segundo os empreendedores, será capaz de operar até 240 mil pousos e decolagens por ano.

Segundo o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, disse que empreendimentos como este são necessários e que mais dois serão autorizados em São Paulo nos próximos 15 dias. As outorgas são uma forma de aumentar a capacidade do setor, disse o ministro. “No Rio de Janeiro, também já existem várias inciativas de grupos privados de empreendimentos dessa natureza”, informou

De acordo com o ministro, o objetivo das outorgas e concessões de terminais públicos é trazer empresas com experiência para o setor para aumentar a qualidade dos serviços. “É trazer operadores aeroportuários que tenham capacidade, experiência, para mudar a cultura da operação aeroportuária e garantir ao passageiro tratamento adequado, segurança, preço qualidade e conforto”, explicou Moreira Franco. Ele informou que o governo está investindo cerca R$ 17 bilhões em melhorias de terminais, o que inclui intervenções em 270 aeroportos regionais.

O empresário André Skaf, um dos sócios do terminal de Parelheiros, espera que, após a concessão de todas as licenças municipais e estaduais, as obras sejam finalizadas em até 15 meses e a inauguração ocorra em 2015. “Na licença ambiental, que é a licença do estado, já evoluímos bastante, porque fizemos o pedido há um ano e pouco”, disse Skaf sobre o andamento do processo. Para ele, o projeto, que ficará ao lado do Rodoanel, tem tudo para avançar rapidamente.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, informou que está sendo preparada a concessão onerosa de cinco aeroportos estaduais e  que espera apenas a autorização da Secretaria de Aviação Civil. Alckmin destacou que o investimento privado é a melhor forma de garantir agilidade nas obras de infraestrutura. “Estamos com os mesmos aeroportos há décadas, e o modal que mais cresce é a aerovia”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Banco Central faz mais um leilão para conter a alta do dólar


O Banco Central (BC) fez ontem (25) mais um leilão para conter a alta do dólar e anunciou outra operação para hoje (26).

No leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, de hoje, foram negociados 20 mil contratos, no total de US$ 993 milhões. O vencimento será em 2 de janeiro de 2014.

Na operação marcada para amanhã, as condições são iguais às de hoje, ou seja, 20 mil contratos, com vencimento no dia 2 de janeiro do próximo ano.

As vendas de dólares ajudam a suavizar a alta da moeda estrangeira.

Fonte: Agência Brasil

Palestina começa a construir embaixada em Brasília


A embaixada da Palestina começou a ser construída há dez dias em Brasília e deve estar pronta em um ano e oito meses. O contrato com a empresa responsável pelas obras foi assinado na última sexta-feira (19), na capital federal, na presença dos diplomatas árabes que atuam no Brasil e do diretor geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby. A empresa construtora será a Sox Engenharia Ltda e a embaixada terá arquitetura palestina.

De acordo com o embaixador da Palestina em Brasília e atual decano do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil, Ibrahin Alzeben, essa será a primeira embaixada do seu país construída na América. As demais foram todas compradas prontas ou são alugadas. “Para nós isso é muito importante. Reflete a presença e a persistência da Palestina em existir como nação livre e independente”, afirmou o diplomata em entrevista à ANBA.

Segundo Alzeben, a escolha do Brasil para a construção reflete as excelentes relações entre os dois países. Atualmente, a sede da embaixada é alugada. A Palestina recebeu em dezembro de 2010 do governo brasileiro, então comandado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a doação do terreno para a embaixada. A área tem 16 mil metros quadrados e fica na ala Norte das embaixadas, uma zona privilegiada, com vista para o Lago Norte.

A nova embaixada terá custo de R$ 13,3 milhões. Parte do dinheiro virá da Palestina e parte o embaixador Albezen espera receber em doações. A divulgação de como poderão ser feitas essas doações será feita daqui dois meses, depois que as obras já tiverem algum andamento.

O projeto da embaixada foi feito pela empresa jordano-palestina Jerdana. A construção terá três prédios, um para a embaixada em si, outro para a residência do embaixador e um terceiro para moradia de funcionários diplomáticos. As construções terão estilo arquitetônico oriental. No prédio principal, o da embaixada, haverá uma cúpula dourada inspirada nos santuários islâmicos e cristãos que existem na Palestina, segundo Alzeben. O tom da embaixada será rosado, com pedras em algumas partes da fachada vindas diretamente da Palestina.

Fonte: Agência Anba

Grendene exporta 9,6 milhões de pares de calçados


A Grendene, líder na exportação brasileira de calçados, enviou 9,6 milhões de pares de calçados ao mercado externo no segundo trimestre deste ano, segundo informações divulgadas pela companhia. Houve crescimento de 23% já que no mesmo período de 2012 os embarques estavam em 7,8 milhões de pares. A Grendene exporta para mais de 90 países.

A empresa produziu um total de 40,6 milhões de pares e calçados de abril a junho, volume 23,9% maior do que no mesmo período do ano passado. Para o mercado interno foram vendidos 31 milhões de pares, também com aumento sobre 2012, quando a comercialização ficou em 25 milhões de pares.

O diretor financeiro e de Relações com Investidores, Francisco Schmitt, afirma que no futuro o mercado interno continuará sendo responsável pela maior parte do crescimento da empresa.

Fonte: Agência Anba

Fim de IOF e alta de juros aumentam interesse de estrangeiros em títulos brasileiros


A retirada da taxação de capitais estrangeiros que entram no país e a alta dos juros básicos da economia estimularam o interesse dos investidores internacionais em papéis do governo brasileiro, mesmo num cenário de turbulência financeira global. A participação de não residentes na dívida pública mobiliária (em títulos) interna saltou R$ 10 bilhões no mês passado e encerrou junho no maior volume da história.

Em junho, os investidores estrangeiros tinham R$ 275,18 bilhões aplicados em títulos federais, o que representava 14,52% da dívida mobiliária. Em termos percentuais, o recorde na participação de aplicadores de fora do país tinha sido registrado em março, quando atingiu 14,8%.

De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, a retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa contribuiu para aumentar as compras de papéis do Tesouro Nacional por não residentes. “O fim do IOF trouxe novo fluxo de compra de investidores, concentrados em papéis prefixados de prazo mais longo. Alguns investimentos planejados foram efetivados”, declarou.

Desde março de 2008, os investidores estrangeiros que aplicavam em renda fixa no Brasil pagavam IOF na hora de embolsar os rendimentos. Inicialmente, a alíquota correspondia a 1,5%, sendo reajustada para 2% em outubro de 2009, 4% em outubro de 2010 e 6% também em outubro de 2010. A taxação tinha como objetivo conter a entrada de capitais especulativos, que contribuíam para a queda do dólar.

A alta da moeda norte-americana a partir do fim de maio, motivada pela perspectiva de retirada dos estímulos monetários para a economia dos Estados Unidos, mudou o cenário. Em junho, o Ministério da Fazenda zerou o IOF para conter a subida do dólar.

A medida surtiu efeito sobre as compras de títulos por estrangeiros. Nos últimos meses, o estoque de títulos da dívida interna nas mãos de aplicadores internacionais estava em torno de R$ 264 bilhões. “Somente em um mês, observamos um salto de R$ 10 bilhões no volume detido por não residentes”, destacou Garrido.

Além da retirada do IOF, a alta da taxa Selic, que começou a ser reajustada em maio pelo Banco Central, também aumentou o interesse dos investidores estrangeiros nos papéis do governo brasileiro. Isso porque, com a Selic maior, as taxas dos títulos prefixados também sobem. “O aumento dos juros provocou maior atratividade das taxas dos títulos”, explicou o coordenador.

Fonte: Agência Brasil

Encomex Fortaleza-CE já conta com mais de 300 inscritos

Estão abertas as inscrições gratuitas para o Encontro de Comércio Exterior (Encomex) que será realizado no dia 19 de setembro em Fortaleza, no Ceará. Para participar, basta fazer a inscrição no site do Encomex. O evento já conta com mais de 300 inscrições, feitas por empresários, representantes de instituições relacionadas aos temas e demais interessados. No próximo dia 19 de agosto, às 15h, a equipe de coordenação do Encomex irá se reunir com os parceiros institucionais para tratar dos preparativos finais para o evento, na Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece). No dia 20, às 9h, será realizado o pré-lançamento do Encomex Fortaleza-CE, na Federação das Indústrias do Ceará (FIEC).

O objetivo do Encomex é estimular uma maior participação das empresas brasileiras no comércio internacional. A programação de palestras e oficinas inclui temas importantes tanto para os empresários que queiram iniciar sua inserção no mercado internacional quanto para aqueles que pretendam melhorar suas vendas externas.

O Encomex Fortaleza, organizado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), será realizado no Centro de Convenções de Fortaleza-CE, na Avenida Washington Soares, n° 999, Bairro Edson Queiroz. Nesta edição, haverá foco nos setores de calçados; frutas, hortaliças e flores; minérios; pescados; têxtil e confecção; turismo; e artesanato. Além disso, o evento procurará informar sobre oportunidades de comércio nos continentes da América do Sul e África.

Após a solenidade de abertura, às 9h, terá início a programação de palestras com o Painel "O Brasil no Mercado Mundial". No início da tarde, a partir das 14h, começam as oficinas setoriais e temáticas com participação de especialistas do MDIC, e também do Ministério das Relações Exteriores (MRE); do Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA); do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil); do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e dos Correios.

No Encomex, os inscritos terão ainda a oportunidade de participar do Projeto Trading em Ação e do Encontro de Negócios com compradores internacionais. Os interessados poderão também realizar o Curso Básico de Exportação. Para atender dúvidas ou prestar informações gerais sobre o comércio exterior, o MDIC manterá um Balcão de Atendimento aberto durante todo o evento.

O que é o Encomex

O Encomex tem como objetivo expandir a pauta brasileira de exportação em quantidade, qualidade e variedade de produtos, mercados de destino e empresas brasileiras participantes no mercado internacional. A iniciativa é fruto da necessidade das instituições públicas e privadas de fomentar o desenvolvimento da exportação nos setores de indústria, comércio, serviços, agropecuária e turismo e de promover o acesso às informações sobre as políticas, ações e estrutura do comércio exterior. A programação do evento é direcionada aos pequenos e médios empresários que têm oportunidade de sanar suas dúvidas, ampliar conhecimentos, atualizar informações sobre o comércio exterior e acessar novos mercados.

Para atingir estes objetivos, a Secex conta com a parceria da Apex-Brasil, do Sebrae, do Banco do Brasil, do BNDES, da Caixa Econômica Federal, dos Correios,  do Banco do Nordeste, do Governo do Estado do Ceará, através da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, da Câmara Brasil-Portugal, da Câmara de Comércio Exterior do Ceará, entre outros.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
ascom@mdic.gov.br

Leia em: http://www.comexdata.com.br/index.php?PID=3003405#ixzz2ZwYWdbAO

Banco Central prossegue com leilões de dólar para estabilizar câmbio

O Banco Central (BC) fez mais um leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, ontem (22). A operação totalizou US$ 994,5 milhões.

Os 20 mil contratos ofertados, com vencimento em 2 de dezembro deste ano, foram negociados.

Os leilões de swap cambial são uma das ferramentas usadas pelo BC para neutralizar a instabilidade da moeda norte-americana. O governo também adotou outras medidas. Uma delas foi eliminar restrições de prazos para que os exportadores financiem pagamentos antecipados.

O BC também retirou o depósito compulsório sobre a posição vendida de câmbio. Com a medida, os bancos deixaram de recolher à autoridade monetária parte dos valores aplicados em apostas de que o dólar vai cair.

Além dessas medidas, o governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro também está isenta de IOF.

Fonte: Agência Brasil - notícia de 22.7.2013

Leia em: http://www.comexdata.com.br/index.php?PID=3003402#ixzz2ZwYQg4j7

Corte é crível e transparente, diz Mantega


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu ontem a política fiscal do governo e disse que ela contribui para aumentar a confiança na economia brasileira.
Na contramão de declarações recentes do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que a política fiscal do governo seria expansionista - ou seja, estaria contribuindo para aumentar a demanda na economia -, o ministro disse que a política é "neutra", de acordo com publicado na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo.

Fonte: Folha de S.Paulo

Feira abordará negócios do setor portuário


Em meio às oportunidades de negócios observadas nos portos, seja por investimentos ou pela falta deles, e à expectativa de criação de pelo menos 150 novos complexos, que serão concedidos em todo o País após a nova Lei dos Portos, empresários do setor deverão se reunir em Santos, entre os dias 22 e 24 de outubro, para a primeira edição da InfraPortos South America, única feira na América do Sul dedicada à tecnologia e equipamentos para portos e terminais.

"A feira atende uma demanda latente do setor que precisava de um espaço exclusivo para analisar as soluções portuárias em prática pelo mundo afora e para discutir as diretrizes desse mercado", disse Ricardo Barbosa, gerente da feira, organizada pela UBM Brazil.

Entre os expositores, cerca de 50 empresas de vários países do mundo trarão suas soluções em equipamentos portuários, de movimentação de cargas, empilhadeiras, terminal tractors, tecnologias de armazenagem e de infraestrutura portuária e movimentação interna, software e sistemas, sistema de monitoramento, segurança e controle, treinamento, além de apoio portuário.

Alguns dos equipamentos ficarão expostos nas áreas interna e externa do Mendes Convention Center, onde acontecerá a feira.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

Em 1º ano de produção na zona franca, empresas fabricam 1,2 milhão de tablets


Um ano após o início da produção de tablets na Zona Franca de Manaus, cerca de 1,2 milhão de itens já saíram do polo industrial instalado no Amazonas.

Seis empresas são responsáveis hoje pela fabricação no local, entre elas Samsung e Semp Toshiba, e outras cinco tiveram aprovação para atuar na área em até três anos, como a Positivo Informática.

Inicialmente tímida, com 1.278 aparelhos em junho de 2012, a produção chegou a 270 mil em maio, último mês com dados disponíveis. O faturamento em 2013 foi de US$ 184 milhões (cerca de R$ 410 milhões), com venda apenas no mercado interno.

A superintendência da Zona Franca (Suframa) afirma que Manaus ficou sem muita diferenciação tributária depois que o governo federal desonerou, em 2011, a produção de tablets no país, de acordo com publicado na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo.

Fonte: Folha de S.Paulo

Receita com exportação do café tem queda expressiva


A receita da exportação do café pelo Brasil na safra 2012/2013 (de julho de 2012 a junho de 2013) diminuiu 24% em relação à temporada anterior. Segundo o Cepea/Esalq, o volume de café exportado foi 2,5% menor que o da última safra. De acordo com dados do Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé), o volume de café de todos os tipos exportado na temporada 2012/13 somou 30,54 milhões de sacas, enquanto a receita totalizou US$ 6 bilhões. O preço médio (FOB) de todos os tipos de café foi de US$ 195,39 a saca de 60 kg, 25,8% inferior à média da temporada 2011/12. Para os pesquisadores do Cepea, o baixo volume embarcado na safra pode estar atrelado à constante retração de vendedores brasileiros.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

Soja e carnes têm receitas melhores e sustentam saldo da balança neste mês


A soja e as carnes continuam dando suporte para a balança comercial. Os dados de ontem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que as vendas externas de soja perderam ritmo na média diária neste mês. Julho terá, no entanto, um número maior de dias do que junho, o que vai permitir um volume total a ser exportado de 6,7 milhões de toneladas, um pouco acima dos 6,6 milhões do mês passado. Se as exportações de julho atingirem esse volume, o país terá exportado 29 milhões de toneladas de soja em apenas quatro meses, 74% dos 39 milhões que deverão ser vendidos neste ano, segundo a Associação Brasileiras das Indústrias Brasileiras de Óleos Vegetais (Abiove). As receitas dessas vendas externas continuam irrigando o saldo total da balança comercial, que é positivo neste mês em US$ 137 milhões. A soja em grãos deverá render US$ 3,6 bilhões neste mês, após ter atingido US$ 3,4 bilhões no anterior. Em julho do ano passado, foram US$ 2,2 bilhões, conforme os dados da Secex, de acordo com publicado na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo.

Fonte: Folha de S.Paulo

Importação de carros avança 17% na Argélia


As importação de automóveis da Argélia somaram 324,63 bilhões de dinares (US$ 4,3 bilhões) no primeiro semestre, um aumento de 17,38% sobre o mesmo período de 2012, de acordo com o Centro Nacional de Informática e Estatísticas Alfandegárias (CNIS). Os dados confirmam uma tendência de alta que já dura três anos.

Foram importadas 323.321 unidades, um acréscimo de 9,56% em comparação com o primeiro semestre do ano passado. Os carros franceses são os mais vendidos na Argélia, seguidos dos comercializados pela importadora Sovac, que representa as marcas Volkswagen, Porsche, Audi, Seat e Skoda, todas pertencentes ao grupo VW.

Durante o semestre, o grupo PSA (Renault) garantiu a primeira colocação do mercado com 68.362 unidades vendidas, um aumento de 8% em relação ao mesmo período de 2012. A Peugeot ficou na segunda colocação com 51.297 veículos, um crescimento de mais de 80% sobre os seis primeiros meses do ano passado.

Em terceiro lugar aparecem as marcas importadas pela Sovac com 28.465 automóveis, um avanço de 17% na mesma comparação. Depois vêm a japonesa Toyota, com 21.339 carros, aumento de 7,41%; e a sul-coreana Hyundai, com 20.407 unidades, uma queda de 13,15%.

Esta explosão nas vendas de veículos na Argélia, que vem desde 2010, é resultado do crescimento da demanda ocorrido em função dos aumentos de salários e benefícios dos funcionários públicos e trabalhadores em geral, segundo analistas.

Com o objetivo de reduzir os gastos com as importações, que chegaram a US$ 6 bilhões em 2012, o país congelou os financiamentos para veículos e criou um imposto sobre a compra de automóveis novos. No ano passado, a Argélia importou 568,61 mil veículos, contra 390,14 mil em 2011.

O governo assinou em dezembro do ano passado um acordo com a Renault para construção de uma fábrica do grupo na cidade argelina de Orã. O projeto prevê uma produção inicial de 25 mil carros por ano, até chegar à capacidade de 150 mil unidades anuais após 10 anos de operações. (APS)

Fonte: Agência Anba

Dilma veta benefício tributário a exportador


Segundo noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff vetou a prorrogação até o fim de 2014 do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), o que pode onerar o setor produtivo em pelo menos R$ 2 bilhões ao ano, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e prejudicar a competitividade das já cambaleantes exportações do País.

Agora, o regime especial deve se encerrar já no fim deste ano.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Visita da Ministra das Relações Exteriores da República do Peru, Eda Rivas


O Ministro Antonio de Aguiar Patriota receberá a Ministra das Relações Exteriores do Peru, Eda Rivas, em Brasília, no dia 24 de julho. Será a primeira visita da Chanceler peruana ao Brasil desde que assumiu o cargo, em maio de 2013.

Os Chanceleres examinarão a evolução do comércio e dos investimentos bilaterais, bem como temas relacionados à saúde, à educação e à integração física e econômica regional. O Peru detém a Presidência Pro Tempore da UNASUL.

O Peru é membro associado do MERCOSUL desde 2005. Pelo acordo de desgravação tarifária vigente, o Brasil já concede isenção de tarifas de importação a 99,8% dos produtos importados do Peru, e todos os produtos do comércio bilateral estarão livres de impostos de importação até 2019. Em 2012, a corrente de comércio bilateral registrou recorde histórico pelo segundo ano consecutivo, alcançando US$ 3,7 bilhões. O Brasil é o sexto maior investidor no Peru, com estoque de US$ 5 bilhões em setores como energia, construção civil e mineração.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores

Venda de carros importados cai 23% no primeiro semestre


As importações de veículos caíram 23% de janeiro a junho de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro semestre do ano foram emplacados no país 54.506 automóveis, contra os 70.963 registrados no mesmo período do ano passado, de acordo com balanço divulgado pela Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

Na comparação com junho de 2012, o emplacamento de importados caiu 14,2%, com 9.606 veículos vendidos contra os 11.119 do mesmo mês do ano passado. "No ano passado o primeiro semestre foi mais forte por conta de unidades que foram importadas em 2011 sem o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que migraram para o ano de 2012", avaliou o presidente da Abeiva, Flávio Padovan.

O balanço mostra ainda que as montadoras instaladas no Brasil comercializaram 274.144 unidades importadas nos seis primeiros meses do ano, 14,2% a menos do que as 319.616 registradas no mesmo período de 2012.

Padovan explicou que, no início do ano, a entidade havia projetado 150 mil unidades importadas, 25% a menos do que em 2012, mas ao analisar os números do semestre revisaram as projeções para 120 mil. "Não conseguiremos atingir os 150 mil e os 120 mil também dependerão muito do comportamento do semestre. Julho tende a ser um mês mais difícil devido às férias escolares, mas acreditamos que a partir de agosto o mercado comece a se recuperar chegando à média de 10 mil carros por mês", projetou.

Fonte: Agência Brasil

Camex reduz Imposto de Importação para pás carregadeiras, escavadeiras e retroescavadeiras


Foram publicadas, no Diário Oficial da União,  a Resolução Camex n° 54, que altera a Resolução Camex n° 70/2012 e a Resolução Camex n° 55, que altera a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul (Letec). A primeira medida, exclui da lista de elevações tarifárias, em vigor desde outubro de 2012, as pás carregadeiras.
A partir de hoje até 31 de outubro de 2014, o produto terá o Imposto de Importação reduzido de 25% para 14% com cota de 300 unidades.

Fonte: MDIC

Alta do dólar não impedirá queda no saldo da balança comercial, dizem especialistas


Atualmente em R$ 2,24 e com alta acumulada de 9,4% no ano, o dólar incentiva as exportações ao tornar os produtos brasileiros mais competitivos no exterior. A subida da moeda norte-americana, no entanto, não se traduzirá em saldos melhores na balança comercial. Segundo especialistas, a queda no preço internacional das commodities (bens agrícolas e minerais com cotação no exterior) e o aquecimento das importações praticamente anularão os efeitos do câmbio sobre o superávit comercial.

De acordo com os especialistas, as perspectivas em relação à cotação das commodities foi o principal fator que fez a diminuição do superávit da balança comercial cair, apesar da disparada do dólar nos últimos meses. De acordo com o Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, a projeção do superávit da balança comercial, que somava US$ 7,35 bilhões no início de junho, caiu para US$ 6 bilhões na semana passada.

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, disse que o câmbio praticamente não afeta a venda de produtos agrícolas e minerais para o exterior. “O câmbio não afeta a exportação das commodities, que sustentam o saldo da balança comercial, de produtos manufaturados, não das commodities, que . O preço das commodities, determinado por fatores internacionais, é a variável mais importante”, explica.

O economista Rodrigo Branco, da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), também considera que o câmbio pouco interferiu nas exportações de produtos primários até agora. “Sem contar que os contratos de exportações são fechados, em média, com três a quatro meses de antecedência, a desvalorização teria de ser muito mais expressiva para impactar a venda de commodities para o exterior”, alega.

De maio para junho, o preço da maioria das commodities desacelerou ou caiu, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A cotação da soja, que acumulava alta de 5% até maio, subiu 3,6% no acumulado até o mês passado. No mesmo período, a alta do preço do minério de ferro caiu de 4,1% para 2,1%. O petróleo, que caía 11% até maio, ampliou a queda para 11,2% até junho.

Os preços da carne bovina (-6,1%), o açúcar (-19,1%) e a celulose (-1,1%) também registram queda nos seis primeiros meses do ano. A cotação do milho registra alta de apenas 0,2% no mesmo período. Das commodities principais, apenas a carne de frango registra alta expressiva em 2013, tendo subido 14,5% de janeiro a junho.

Para o presidente da AEB, a desaceleração da China e a estagnação econômica da Europa, que são os principais importadores mundiais de produtos básicos, têm puxado a queda dos preços internacionais. “A recuperação dos Estados Unidos não interfere muito porque o país, apesar de importar muitas matérias-primas, também é um grande exportador de commodities”, comenta.

Segundo Rodrigo Branco, o desempenho da balança comercial brasileira só não será pior porque o país conseguiu aumentar em cerca de 10% a quantidade exportada de alimentos em 2013. “Os produtos agrícolas estão tendo uma boa performance de quantidade neste ano, o que compensa a queda dos preços internacionais e faz a receita das exportações ficar estável”, diz. Ele explica que o superávit comercial será fraco porque, além da queda do preço das commodities, as importações continuarão crescendo apesar da alta do dólar. “Os importadores não repassarão o preço maior imediatamente para os consumidores”, explica.

Fonte: Agência Brasil

Juros mais altos evitam que inflação supere o teto da meta


O aumento da taxa básica de juros, a Selic, para 8,5% ao ano, pelo Banco Central, deve ajudar a segurar a pressão inflacionária. Dessa forma, a inflação deve ficar próxima do teto da meta definida pelo governo em 2013, que é 6,5%, avaliou o professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB), Newton Marques.

A meta estipulada é 4,5%, podendo variar 2 pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, de 2,5% a 6,5%. Segundo o especialista, é preciso esperar a reação do mercado ao aumento da taxa básica de juros, Selic. Para conter a inflação, o Copom elevou a taxa em 0,5 ponto percentual na última reunião ocorrida no dia 10. Também houve alta da Selic em abril e maio, de 0,25 e 0,5 ponto percentual, respectivamente.

“A inflação vai ficar dentro da meta, mas próxima ao teto. No centro da meta não [há] condições, teria que [haver] mais tempo e subir a taxa de juros muito mais fortemente. Mas para garantir a atividade econômica, não dá para aumentar muito [a taxa de juros]. O Banco Central, subindo as taxas de juros, sinaliza aos agentes econômicos que a economia vai arrefecer e, com isso, [estes] não fazem planos de investimentos. Os consumidores não fazem plano para comprar e isso tende a reduzir a pressão inflacionária”, analisou.

A desvalorização persistente do real ante o dólar deve continuar pressionando a inflação nos próximos meses, mas não a longo prazo. Segundo o professor universitário, ainda é cedo para garantir que essa pressão da desvalorização cambial vá ser repassada para os preços.

Em ata publicada na última quinta-feira (18), a entidade monetária avaliou que a alta do dólar e as oscilações na taxa de câmbio nos últimos trimestres “ensejam uma natural e esperada correção de preços relativos”. Além disso, o documento destaca que a alta do dólar é “fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos”.

Para o especialista, para que a alta do dólar não interfira de forma agressiva na inflação é preciso haver uma “compensação” de outros fatores que pressionam o índice como tarifa de ônibus e alimentos. “Tem que haver combinação entre queda de preços de alimentos e passagens para compensar a elevação da desvalorização cambial”, disse.

Em discurso durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), na última quarta-feira (17), a presidenta Dilma Rousseff garantiu que a inflação ficará dentro da meta para o ano. “Temos certeza de que vamos fechar o ano com a inflação dentro da meta. Sabemos que a inflação no país tem caráter cíclico sazonal”, disse na ocasião.

Fonte: Agência Brasil

Você conhece o Mala Legal?


É isto mesmo, Mala Legal. Isto vai ajudar você a tirar suas dúvidas sobre alimentos e produtos de origem animal e vegetal que podem entrar no nosso país.

O Mala Legal é uma campanha elaborada pelo Sistema de Vigilância Agropecuária (Vigiagro), do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Acesse: http://www.agricultura.gov.br/servicos-e-sistemas/servicos/viagens-mala-legal
ou
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Vigiagro/mala_legal.pdf

Brasil e Guiana criam comissão para desenvolver ações na área de infraestrutura


O ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e da Guiana, Carolyn Rodrigues-Birkett, se reuniram hoje (19), no Uruguai, onde participam da Cúpula do Mercosul de Montevidéu, e acordaram a criação da Comissão Mista Brasil-Guiana para Desenvolvimento de Projetos de Infraestrutura, principalmente nas áreas de transporte e energia.

Os ministros observaram que a pavimentação do trecho Lethem-Linden, de 454 quilômetros, da rodovia que liga o Brasil à capital da Guiana, Georgetown, é um dos projetos prioritários da agenda de integração do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan), da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Patriota e Carolyn ressaltaram a necessidade de executar análise de custos da iniciativa para executar o projeto de pavimentação. “Coincidiram que a correta execução da análise permitirá dar as condições para iniciar o projeto”, informou o Itamaraty por meio de nota. A primeira ligação terrestre entre os dois países, a ponte sobre o Rio Tacutu, foi inaugurada em setembro de 2009 e constitui um marco simbólico da aproximação bilateral entre Brasil e Guiana.

Entre os projetos que devem ser planejados, estão o desenvolvimento de um porto de águas profundas e o aproveitamento do potencial hidrelétrico da Guiana, para seu suprimento local e também para comercialização do excedente de energia gerada para o Brasil.

Para isso, os ministros concordaram que deve ser aprofundada a análise de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental dos projetos para estimar a geração de receita e estruturar o financiamento por instituições financeiras multilaterais ou por investimentos privados.

Fonte: Agência Brasil

Morales pede desculpas ao Brasil por vistoria em avião da FAB


O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu desculpas hoje (19) ao governo do Brasil pela vistoria feita há dois anos, no país, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) usado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. A vistoria foi feita no segundo semestre de 2011 na localidade de Al Alto. Morales disse que foi surpreendido com a informação, divulgada pela imprensa brasileira, e que determinou uma “profunda investigação” sobre o que chamou de “incidente”.

Ele ressaltou que que o incidente foi “superado” e ratificou a confiança no governo do Brasil. ”Há uma confiança mútua desde [o governo] Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] e agora, com Dilma [Rousseff], e essa confiança vai continuar. Eu tenho muito respeito pelos países vizinhos, especialmente a Argentina e o Brasil. Os problemas estão superados, e isso é confiança mútua”, reforçou.

Morales informou que serão adotadas “drásticas sanções” aos responsáveis pela ordem de vistoriar a aeronave de Amorim. “Estou muito surpreso”, disse o presidente boliviano. “Pedimos desculpas ao povo brasileiro e ao governo, somos sinceros.”

Oficialmente, a informação é que o avião usado por Amorim em viagem à Bolívia foi vistoriado para investigar se havia drogas no local. “[Lamento que] alguns oficiais, a pretexto da luta contra o narcotráfico, não tenham respeitado os aviões oficiais”, ressaltou o presidente. Afirmando que não há justificativa para violar “convênios internacionais”, Morales enfatizou que as relações diplomáticas com o Brasil “são boas” .

No último dia 16, o Ministério da Defesa do Brasil confirmou a informação sobre a vistoria ao avião de Amorim. Em nota, a Defesa disse que houve reação do Ministério das Relações Exteriores, por intermédio da Embaixada do Brasil na Bolívia, exigindo desculpas e o fim de procedimentos semelhantes. Segundo a Defesa, a vistoria ocorreu quando Amorim e seus assessores estavam fora da aeronave.

As autoridades bolivianas negam que o objetivo da ação tenha sido verificar se o senador de oposição Roger Pinto Molina, abrigado na Embaixada do Brasil na Bolívia há 13 meses e que aguarda salvo-contudo para deixar a representação diplomática, estava na aeronave de Amorim. As autoridades bolivianas se recusam a emitir autorização para o parlamentar deixar o país sob o argumento que ele responde a processos judiciais na Bolívia.

Procurados, os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores disseram que não vão se pronunciar.

Fonte: Agência Brasil

Supernavio é aposta de risco para Maersk


O primeiro navio de carga de classe Triple-E da transportadora Maersk Line - o maior do mundo na categoria - deve zarpar dos estaleiros da Coreia do Sul nesta semana. Mas apesar das grandes esperanças de que ele seja o precursor de uma nova era de navios de contêineres, ele vai começar a operar abaixo da capacidade. A Maersk espera que o gigantesco navio dê a ela uma vantagem sobre as concorrentes que fazem a rota entre Europa e Ásia, em meio a uma guerra de preços que ameaça a sobrevivência das transportadoras.

Com 20 andares, quase 400 metros de comprimento e capacidade para levar 11% mais carga que o maior navio do mundo atualmente, o novo cargueiro vai consumir 35% menos combustível por contêiner do que a frota atual da Maersk, segundo a empresa, que pertence ao conglomerado dinamarquês A.P. Møller-Maersk A/S. Mas a Maersk terá que operar seu primeiro navio Triple-E com uma média de 14.000 contêineres inicialmente, bem abaixo da capacidade máxima de 18.000, já que os guindastes dos portos não são altos o suficiente para os contêineres adicionais.

Do total de 16 portos certificados para trabalhar com navios Triple-E, vários não têm a altura necessária. O novo Maersk Mc-Kinney Møller, batizado em homenagem ao falecido filho do fundador da empresa, tem seu primeiro carregamento de contêineres agendado para 15 de julho em Busan, na Coreia do Sul, com destino à Europa via Cingapura. "Vamos operar como um navio menor nos primeiros meses, enquanto os portos modificam seus guindastes", disse Lars Jensen, que chefia as operações da Maersk Line na rota Ásia-Europa.

A um custo de US$ 185 milhões por navio, a classe Triple-E é uma grande aposta para a Maersk Line, em parte devido ao excesso de capacidade nas rotas entre Europa e Ásia. A Maersk é uma das três firmas que encomendaram navios Triple-E. Sua concorrente CMA CGM começou este ano a usar navios que podem transportar 16.000 contêineres, até agora os maiores do tipo em operação.

O preço do frete saltou para cerca de US$ 1.400 por contêiner esta semana, mas oscilou em torno de US$ 600 durante a maior parte do ano diante da queda no crescimento do comércio internacional resultante da desaceleração da economia. "O Triple-E foi projetado para operar na capacidade máxima", diz Jonathan Roach, analista da corretora de transporte marítimo Braemar Seascope Ltd., de Londres. "Se isso não acontece, a lucratividade sofre bastante." Roach diz que a alta recente no frete - resultado de aumentos de preço da Maersk e outras grandes empresas - pode ser boa para as transportadoras.

A questão é se as tarifas mais altas vão se manter. "Se houver uma queda para menos de US$ 1.000 nas próximas semanas, estaremos de volta ao círculo vicioso de antes da guerra de preços", diz ele. Jensen, da Maersk, reconhece que a capacidade na rota Ásia- Europa está cerca de 10% acima da demanda. A firma dinamarquesa, a maior transportadora de contêineres do mundo por capacidade, está apostando que agregar à sua frota os navios maiores e mais econômicos da classe Triple-E vai acabar tirando as operadoras de navios menores da rota comercial mais transitada do mundo. "Em três ou quatro anos, as companhias vão operar na rota Ásia-Europa com navios de 14.000 contêineres ou mais. Aquelas que não tiverem esses navios não conseguirão competir", diz ele.

Muitas das maiores transportadoras marítimas são imunes a prejuízos de curto prazo num setor obscuro, dominado por conglomerados familiares endinheirados e por empresas e fundos apoiados por governos asiáticos e com horizontes de investimento mais longos. A Alphaliner, uma firma que analisa o setor, afirmou que 23 das 30 maiores transportadoras marítimas tiveram prejuízos no ano passado. Pessoas do setor dizem que os prejuízos acumulados nos últimos quatro anos chegam perto de US$ 7 bilhões. Os navios de contêineres transportam 90% do comércio de bens manufaturados do mundo, segundo especialistas do setor.

Apesar dos prejuízos e de um retorno sobre investimento de cerca de apenas 3% nos últimos anos, parece que o futuro das grandes transportadoras está mesmo nos navios maiores. A United Arab Shipping Co. deve encomendar cinco Triple- Es este mês para sua sociedade com a China Shipping Conteiner Lines Co. na rota Ásia-Europa. A operadora chinesa fez encomenda semelhante em maio.

Fonte: Brasilcomex

BC muda regra para pagamento antecipado de exportação


O Banco Central (BC) informou, na noite desta quarta-feira, via BC Correio, que retirou o prazo limite para pagamento antecipado de exportação. A medida foi divulgada por meio da Circular 3.661, que entrou em vigor nesta quarta, depois de uma reunião da diretoria colegiada e assinada pelo diretor de Regulação, Luiz Awazu. A medida facilita a entrada de dólares no país.

Em março de 2012, a circular 3.580 do BC limitou a um ano o pagamento antecipado para exportação — até então, não havia limites. Em dezembro daquele mesmo ano, houve uma extensão do prazo para cinco anos por meio da Circular 3.617. Também em 2012, em junho, uma norma do BC determinava que qualquer pessoa jurídica, inclusive instituições financeiras, poderiam fazer pagamentos antecipados para exportação.

Mais cedo, o BC informou por meio do fluxo cambial que as operações comerciais mostraram resultado negativo líquido de US$ 1,865 bilhão no mês passado. As exportações somaram US$ 16,452 bilhões. O valor inclui operações de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC), de US$ 3,529 bilhões, pagamento antecipado, de US$ 3,839 bilhões, e demais (US$ 9,085 bilhões). As importações ficaram em US$ 18,317 bilhões.

Fonte: Zero Hora

Brazil Minerals recebe licença para exportar produção


A Brazil Minerals, empresa produtora de diamantes e de exploração e desenvolvimento de mineração de ouro, anunciou nesta quinta-feira que a mina de diamante e ouro Duas Barras, em Minas Gerais, recebeu licença do governo que permite exportar a produção.

O diretor executivo da Brazil Minerals, Marc Fogassa, afirmou, em comunicado, que a licença permitirá que a empresa passe a considerar o mercado internacional, o que pode ajudar uma valorização dos produtos.

O plano inicial da companhia é estabelecer uma lista de compradores globais qualificados para complementar a lista dos brasileiros.

A Brazil Minerals é uma empresa dos Estados Unidos e possui uma participação de 55% em Duas Barras.

Fonte: Exame

Comércio Exterior 2.0

Se houve alguma surpresa com a ênfase de última hora dada ao tema da “guerra cambial” na pauta da reunião do G20, sexta-feira e sábado, em Moscou, não houve surpresa alguma no comunicado emitido ao final do encontro.  Na velha e boa tradição da diplomacia econômica global, as maiores economias do mundo se comprometeram a não promover “desvalorizações competitivas” de suas moedas, mas, ao mesmo tempo, com o referendo explícito do FMI e do G7, reafirmaram que as políticas monetárias expansionistas, adotadas sobretudo nos países desenvolvidos, visam à estabilidade e ao crescimento no plano doméstico, embora possam produzir impactos no câmbio e no comércio internacional.

Não é preciso ser bom entendedor para logo perceber que o dito será, na prática, suplantado pelo não dito, com a supremacia do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.  Os países que quiserem – e puderem –, em resumo, permanecem livres para, qualquer que seja o caminho, desvalorizar suas moedas. A verdade nua e crua é que, pelo menos enquanto a recuperação da economia global não se apresentar robusta e sustentável, “a guerra cambial” não só continuará como deve recrudescer.

“A ‘guerra cambial’ existe e está fortíssima”, afirma a economista Vera Thorstensen, coordenadora do Centro de Comércio Global e do Investimento, da Escola de Economia da FGV/SP. Do alto de uma experiência de uma década e meia em foros de comércio internacional, Vera não tem dúvidas de que “só está se dando bem quem consegue desvalorizar sua moeda”.

Um relatório do HSBC, divulgado em Londres às vésperas do G20, sustenta esse diagnóstico, com fatos e números. A conclusão do estudo, que analisou a trajetória recente de três dezenas e meia de moedas, repele controvérsias: “a ‘guerra cambial’ está se intensificando, o número de participantes está se alastrando, novos estratagemas de política econômica estão sendo usados para guerrear e a escala de influência desses fatos no comércio internacional global está se intensificando”.

Essa constatação, contudo, de modo algum pode servir para justificar a situação de crescente isolamento do Brasil nas rotas do comércio internacional. O câmbio é uma variável importante, mas, na definição dos novos ganhadores e perdedores, existem outros elementos tão ou mais importantes que ele. Nas últimas duas décadas, justamente no período em que a política brasileira de comércio exterior mais se retraiu, o mundo assiste a uma transformação estrutural no modo de produção em escala planetária, com dramáticas consequências para o comércio entre nações.

Nas asas da disseminação das aplicações de tecnologia da informação, o comércio exterior tradicional, caracterizado pela venda de produtos e serviços produzidos em um país para outro, tem dado lugar a uma nova onda, na qual a espinha dorsal são as relações das cadeias produtivas de valor (ou de suprimento) com os fluxos comerciais. Se antes o comércio exterior era o ambiente em que se vendiam coisas internacionalmente, agora ele passa a operar com base numa combinação de venda ao exterior e de produção internacional.

Nesse novo comércio internacional comandado pelas cadeias de valor, partes, peças, produtos são importados ou exportados e depois reexportados ou reimportados (ver o exemplo da Embraer), incorporados aos produtos e serviços finais. Uma taxa de câmbio adequada é requisito necessário, mas não suficiente para assegurar ganhos duradouros no comércio externo.

Diferentemente do tradicional, no comércio exterior 2.0, as proteções tarifárias de quase nada valem e mesmo as barreiras não tarifárias são de eficácia incerta, pois o caminho natural desse novo comércio são os acordos regionais ou bilaterais de livre comércio (ver o acordo de livre comércio Estados Unidos-Europa, em gestação, com vistas, em outros objetivos, a isolar a China). Valem mais agora as normas negociadas nesses acordos e não as regras dos foros globais, como os da Organização Mundial de Comércio (OMC).

A nova realidade alija do palco do comércio internacional tanto a Organização Mundial de Comércio (OMC) quanto economias com baixa inserção nas cadeias de valor – caso do Brasil, cuja taxa de inserção é pouco superior a 10%, uma vez e meia menor do que a do México. Mais cedo que mais tarde, a OMC terá de ser reinventada e a política de comércio exterior dos países com baixa inserção nas cadeias de valor também.

Fonte: Estadão (Por: José Paulo Kupfer)

Brasil tem 4º pior desempenho no comércio exterior do G-20


Unctad mostra que exportações do País caíram 5,3% em 2012, ano em que a média mundial cresceu 0,2%

O governo lutou para levar o dólar a um nível que tornasse as exportações brasileiras mais competitivas. Após uma série de medidas, a moeda americana passou a valer R$ 2 em maio de 2012 e respeitou o nível até janeiro. A estratégia, porém, parece ter surtido pouco efeito. Dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) mostram que as exportações brasileiras caíram 5,3% em 2012, ano em que a média mundial cresceu 0,2%. O desempenho deu ao Brasil uma desconfortável posição de quarto pior resultado no comércio exterior entre as 20 maiores economias do mundo no ano passado.

Levantamento anual da Unctad mostra que empresas brasileiras venderam US$ 242,580 bilhões em 2012. Os dados mostram que, em ano de agravamento da crise financeira, o Brasil parece ter sido prejudicado especialmente pela queda do preço das commodities.

Segundo a pesquisa, o preço médio de comercialização dos produtos básicos caiu 8,6% em 2012 na comparação com o ano anterior. A queda foi puxada especialmente pelos produtos mais importantes na pauta de exportações brasileira: produtos agrícolas, com redução do preço de 22,9%, e minerais e metais, em queda de 14,6%.

A série histórica da Unctad mostra que, desde 2003, a tendência das exportações brasileiras acompanha com muita proximidade a evolução dos preços das commodities. Em 2012, o preço médio das commodities subiu 17,9% e as exportações brasileiras saltaram 26,8%. Um ano antes, os produtos básicos aumentaram 22,7% e os embarques do Brasil avançaram 31,9%. Em 2009, por outro lado, quando o preço médio mundial caiu 16,9%, o desempenho brasileiro recuou 22,7%.

Com o mau desempenho das commodities, outros grandes exportadores também amargaram desempenho ruim. Em 2012, a África do Sul registrou queda nos embarques de 11%, o pior do G-20. Indonésia (-6,3%), Austrália (-5%) e Argentina (-3,3%) também são grandes exportadores de commodities.

No ranking das exportações, o país desenvolvido com o pior desempenho foi o Reino Unido, que viu os embarques caírem 6,8%. França (-4,6%), Alemanha (-4,5%) e Japão (-3%) também perderam mercado.

Na outra ponta do ranking, estão países que dependem menos das commodities. Em 2012, o maior aumento das exportações aconteceu na Turquia, onde os embarques aumentaram 13,1%. Na pauta de exportações do país, os principais itens são roupas, têxteis, produtos metálicos e equipamentos de transporte.

Em seguida, estão China (7,9%) e México (6,1%), dois mercados com pauta de exportações focada em produtos industrializados. Maior economia do planeta, os EUA tiveram avanço de 4,5% das exportações.

Fonte: Estadao

Executivo da Embraer defende Mercosul mais "aberto"

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O vice-presidente executivo de Pessoas, Relações Institucionais e Sustentabilidade da Embraer, Jackson Schneider, defende relações multilaterais e um Mercosul mais "aberto" para o comércio global.

Segundo ele, tanto o apoio do governo quanto os acordos comerciais são fundamentais para um comércio mundial "lógico", sem políticas predatórias.

"Nós, da Embraer, defendemos a busca pelo multilateralismo. O Estado deve apoiar as empresas no desenvolvimento tecnológico, temos que ter políticas industriais transparentes, esforços para a estruturação de fábricas, condições comerciais equitativas. Tudo isso precisa ser feito com negociações multilaterais. Se não ocorrer, a lógica do comércio mundial não existe e aquelas empresas ou países que têm mais condições vão ter sempre vantagens no comércio global", afirmou o executivo nesta quinta-feira, 17, na Conferência Nacional 2003-2013 - Uma Nova Política Externa, promovida pela Universidade Federal do ABC.

Ele citou tanto o desenvolvimento de produtos em cooperação com outros países como um avião de mais de 20 toneladas de carga em processo de fabricação em parceria com Argentina, Colômbia, Portugal e República Tcheca - e o apoio que a Embraer recebeu do governo brasileiro no contencioso na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a Bombardier, em 1999.

Sobre o Mercosul, Schneider defendeu um bloco comercial mais "aberto".

"Eu vejo quase uma excludência do Mercosul em negociações comerciais no mundo. Eu não acho necessário. O Mercosul é uma história de sucesso, ainda tem pontos a serem melhorados, mas não necessariamente o Mercosul precisa ser fechado. Podemos ter mais diálogos multilaterais ou outras formas criativas de integração no comércio global, por exemplo por segmentos de mercados ou áreas de negócio", declarou.

Fonte: Exame

Notícia Siscomex nº 0043 - Novo Tratamento Administrativo Siscomex - Produtos classificados na NCM 5407.52.10


Com base na Portaria Secex nº 23/2011, informamos a alteração do tratamento administrativo aplicado as importações dos produtos classificados na NCM 5407.52.10 a partir do dia 17/07/2013.

Será criado o destaque 001 - Com superfície lixada e largura superior a 2,20 metros - Sujeito ao regime de licenciamento automático para fins de monitoramento estatístico.

Para as mercadorias que não se enquadrem no destaque acima deverá ser aposto o destaque 999.

A descrição detalhada da mercadoria a ser importada deverá ser informada na licença de importação.

Departamento de Operações de Comércio Exterior

Fonte: Siscomex - notícia de 16.7.2013

Leia em: http://www.comexdata.com.br/index.php?PID=3003386#ixzz2ZMDuirZt

Brasil e Alemanha podem criar Grupo de Trabalho para estreitar laços comerciais


Brasil e Alemanha avaliaram nesta quarta-feira (17), em reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a criação de um Grupo de Trabalho para discutir investimentos mútuos e a relação comercial entre os dois países. Discutiram o assunto a secretária de Desenvolvimento da Produção, Heloísa Menezes, e o secretário de Estado Hans-Joachim Otto, do Ministério da Economia e Tecnologia da Alemanha.

O grupo, a ser composto por autoridades de governo e empresários, teria como objetivo elencar prioridades dos dois países e focos de interesse em áreas como Defesa, Petróleo e Gás, Naval, Segurança Militar e Civil e Grandes Eventos. A proposta apresentada pelo lado alemão será debatida no governo brasileiro.

Segundo a secretária Heloísa Menezes, o MDIC, em articulação com o Ministério das Relações Exteriores, poderia coordenar o GT pelo lado brasileiro. Ela elogiou a iniciativa. “Um grupo para definir melhor onde podemos desenvolver uma parceria estratégica é muito bem vindo. Podemos pensar em desdobramentos desse grupo na medida em que os focos de interesse sejam mais bem definidos”, sustentou a secretária, ao lembrar experiência exitosa nesse sentido com o Japão.

Há pouco mais de um ano, em maio de 2012, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, assinou acordo de cooperação com o então ministro japonês da Terra, Infraestrutura, Transportes e Turismo, Takeshi Maeda, que previa transferência de tecnologia entre os dois países na área naval. “Esse entendimento já resultou, por exemplo, no desenvolvimento de produtos estratégicos envolvendo empresas brasileiras e japonesas”, assinalou Heloísa.

Hans-Joachim Otto disse que Alemanha e Índia adotaram essa estratégia no aprofundamento das relações bilaterais e que ela já teria rendido frutos na área de prevenção de catástrofes. Com o Brasil, o secretário alemão ponderou que, em setores como o automobilístico, a cooperação se dá entre as próprias empresas sem grande interferência governamental. Mas em outras áreas, como em segurança militar e civil, o apoio dos governos seria importante para criar as “condições políticas” para a cooperação. “Espero que essa visita resulte em novo impulso às nossas relações, aprofundando e melhorando a cooperação entre os nossos dois povos”, disse.

Fonte: MDIC

André Alvim de Paula Rizzo é novo secretário-executivo da Camex


O advogado André Alvim de Paula Rizzo, de 45 anos, é o novo secretário-executivo da Câmara de Comércio exterior (Camex), presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Natural de Miracema (RJ), André Alvim formou-se em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é Procurador da Fazenda Nacional desde 1993, e atua na Camex como assessor especial e secretário-executivo substituto desde 2010. Ainda no MDIC, foi assessor da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) de 2000 a 2003, e ocupou cargos em outros órgãos públicos. Foi procurador-chefe da Fazenda Nacional no Distrito Federal, procurador-regional da Fazenda Nacional na 1ª Região e assessor jurídico na Corregedoria da Advocacia-Geral da União.

Fonte: Camex