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Comércio Exterior Brasileiro: quando começa?

Todos aqueles que militam há décadas no comércio exterior, como é o caso de muitos como nós, devem estar se perguntando a mesma coisa. Que importância, alguma vez na nossa história, teve essa atividade? A resposta é uma só. Quase nenhuma.

Se analisarmos o nosso comércio exterior, veremos que ele representa 1,3% das transações internacionais de mercadorias. Quer dizer, US$1,30 de cada US$100.00 comercializados no mundo. Tomando a China como exemplo, em 1980 nós éramos 098% e eles 0,88%. Hoje somos 1,3% e eles 11,1%. Isso porque nosso comércio exterior quintuplicou em relação ao final da década de 1990.

O que nos coloca em duas situações. Por um lado, numa posição altamente desconfortável. Por outro lado, em condição “privilegiada”. Com nosso ínfimo comex, é possível e temos campo para crescer. Em especial que, na comparação com nosso próprio PIB – produto interno bruto, o nosso comex é pouco mais de 20% dele. Na média mundial, o comex é 50% do PIB. Há países com bem mais que isso. Em qualquer situação, portanto, nosso comex está muito aquém do possível.

A preocupação, em nosso modo de ver, justamente por este tipo de “privilégio”, e até paradoxalmente, é que parece que não estamos muito interessados no desenvolvimento de nossa economia. Nem na geração de empregos. Até porque o governo divulga, teimosamente, sem nexo, que praticamente não existe desemprego no país. Mesmo ele sendo alto, conforme artigo nosso de há pouco. O governo não parece querer olhar nem para o bem-estar da nossa população, o que os últimos 33 anos têm demonstrado cabalmente. Não crescemos, efetivamente, desde 1981. Nesse período nosso crescimento médio anual é de 2,5%. Neste atual governo, até mais baixo, de 2%.

O que pode estar ocorrendo com nossos homens de negócios? Será que o desânimo chegou a tal ponto que não há mais como reagir? Ou será nossa selvagem taxa de juros, a maior do mundo em termos reais? Ou talvez a carga tributária, também a maior considerando nosso PIB? Tudo isso junto é um bom motivo. Mas devemos nos calar, nos fechar e não fazer nada? Será isto que a nação espera? Subserviência total ao governo? Sem ir para cima e exigir condições de trabalho, produção e competitividade? Que o governo olhe para a nação e seu povo, ao invés de seus próprios interesses?

É perceptível que o governo nada tem feito sequer para minimizar os problemas. Ou solucioná-los. Quantos profissionais de comércio exterior há em postos chaves no governo? Quando o Mincex – Ministério de Comércio Exterior, que já pedimos inúmeras vezes será efetivamente criado? Em especial a partir do que já existe que é a Camex – Câmara de Comércio Exterior, que também já nomeamos várias vezes? Só queremos que todos “remem” para o mesmo lado. O mesmo ocorrendo com todos os outros modos de transporte. Navio aqui é apenas uma figura de linguagem. Isto só ocorre porque o comandante, piloto, motorista, etc. é apenas um por veículo.

Acabamos de sair de um evento estupendo, que é a Intermodal, cujo objetivo deveria ser o sonho de qualquer empresário, publicitário, governo, etc. E, no entanto, o que fizemos pelo nosso comércio exterior em nosso tempo de vida?

Não seria a copa do mundo a grande oportunidade de mostrarmos a bilhões, ou milhões de pessoas que seja, nossos produtos? Através de degustação, exposição, oferecimento ao público, etc. Será que é isso que veremos na “nossa copa”? Que grande oportunidade, provavelmente, será perdida. Em especial com a nossa seleção estando tão acreditada como parece ser o caso. Quem fizer isso, certamente, terá grandes ganhos. Temos que lotar o entorno de nossos estádios com nossos produtos.

Por que não ter estampado na camisa amarela produtos brasileiros? Que tal um ramo ou pé de café? Ou o desenho de um avião? Ou um frango estilizado? Isto para falarmos de apenas três de nossos produtos. Pois é disso que precisamos. Mas, certamente, nada disso acontecerá, como nunca aconteceu. Nossa entidade máxima do futebol, empresários em geral, governo, etc., não parecem ter os mesmos interesses a respeito do país. Claro está que não é apenas isso. Nossas matriz de transporte e infra-estrutura terão que mudar radicalmente para isso.

Assim, continuaremos os mesmos de sempre. E sempre acreditando que Deus é brasileiro. Pode até ser, e deve ser mesmo, considerando que ainda existimos. Mas, precisamos ter cuidado. Deus ajuda, quem cedo madruga, diz o ditado. Também porque o Papa agora é argentino. O que pode significar alguma coisa. Como estarmos errados em nossa eterna avaliação sobre quem é quem.


Fonte: ComexBlog

Futebol que gera exportações (Agência ANBA)

Além dos turistas que virão ao Brasil para acompanhar as partidas da Copa do Mundo, o torneio trará ao País 2,3 mil importadores, investidores e formadores de opinião estrangeiros interessados nas exportações brasileiras. Eles participam do Projeto Copa do Mundo, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em parceria com 708 empresas e entidades setoriais.

"O projeto faz com que os compradores internacionais tenham uma experiência única no Brasil, fazendo contato com diversas empresas. Isso forma uma plataforma de relacionamento única. É uma maneira de melhorar a imagem do produto e da empresa brasileira", explica Jacy Braga, gerente de Marketing de Relacionamento da Apex.

O projeto Copa do Mundo inclui compradores de 76 setores, entre os quais se destacam casa e construção, alimentos, bebidas e agronegócios. De acordo com Braga, os visitantes vêm de mais de 100 países, sendo que Estados Unidos e Argentina terão mais representantes.

A agenda dos importadores inclui ações como rodadas de negócios, visitas a fábricas, feiras, fazendas e laboratórios, além de reuniões, palestras e seminários. No total, as empresas e entidades parceiras da Apex estão organizando 837 agendas de negócios, ou seja, programações para serem realizadas com os visitantes internacionais durante o período do torneio.

O ambiente de negócios irá se estender às partidas do mundial que os compradores estrangeiros vão assistir. A Apex montará um espaço exclusivo para promover o relacionamento entre os empresários brasileiros e os importadores. "O foco será na tecnologia brasileira, com tablets com jogos brasileiros, um pinball (fliperama) e jogos interativos brasileiros", conta Braga.

A expectativa de geração de exportações e atração de investimentos durante a Copa do Mundo é superior a R$ 3 bilhões, valor obtido com um programa semelhante durante a Copa das Confederações, em 2013. Braga destaca que, além do volume de vendas gerado neste tipo de ação, o relacionamento e o conhecimento dos produtos e das empresas brasileiras também melhoram muito com a aproximação promovida pela ocasião do torneio.

"Na Copa das Confederações perguntamos aos compradores internacionais sua percepção de como eles encaravam o Brasil como parceiro de negócios. Antes do evento, aqueles que deram nota alta ou muito alta foram 58%, depois da viagem as notas altas ou muito altas subiram para 84%", revela o gerente da Apex.

A imagem do Brasil melhorou em outros fatores durante a competição do ano passado. Perguntados sobre a percepção da qualidade dos produtos e serviços brasileiros, as notas altas e muito altas somavam 56% antes do torneio e passaram a 87% após a vinda dos estrangeiros ao País. Sobre a percepção do profissionalismo do empresário brasileiro, as notas altas e muito altas eram 40% antes e 87% após o evento.

Empresas grandes e pequenas irão participar do Projeto Copa do Mundo. Entre as marcas mais conhecidas estão Bauducco, Garoto, Piccadilly, Marcopolo, Randon, Portobello e Cecrisa.

Árabes em campo

Compradores de países do Oriente Médio e Norte da África estarão entre os participantes do Projeto Copa do Mundo. Nove companhias árabes, por exemplo, irão negociar em rodadas que serão realizadas na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, uma das entidades parceiras da Apex.

"O projeto vai permitir também que os árabes possam visitar empresas e fornecedores para ver in loco suas instalações e determinar as perspectivas de negócios com essas companhias", destaca Michel Alaby, diretor-geral da Câmara Árabe.

O executivo ressalta ainda que esta é uma oportunidade para se mostrar de fato o País aos árabes, em vez de somente falar sobre o Brasil, e também para que os compradores possam desfrutar do esporte nacional. "Os árabes são aficionados por futebol e pela Seleção Brasileira", afirma.

As rodadas na Câmara Árabe serão realizadas em três fases diferentes. Nos dias 08 e 09 de junho ocorrem as negociações com empresas de alimentos da região do Golfo; nos dias 25 e 26 de junho as reuniões são com as empresas do setor de construção; e nos dias 02 e 03 de julho, com as empresas de alimentos do Norte da África.

"É também uma oportunidades para os árabes conhecerem o papel e as atividades da Câmara Árabe como apoiadora desse projeto e como entidade séria que pode dar continuidade aos contatos entre árabes e brasileiros", aponta Alaby.

Os árabes que estarão nas rodadas da Câmara Árabe são parte de um grupo maior de compradores do Oriente Médio que virão ao País durante a Copa. Segundo Braga, a Apex está trazendo 68 importadores da região, de países árabes, como Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Kuwait, Omã, Iraque, Líbano, Palestina, Jordânia e Líbia, e não árabes, como Irã e Turquia. Importadores do Sudão, país do Norte da África, também participam do projeto.

Estes compradores participarão de agendas promovidas por diferentes parceiros da Apex. Eles vêm ao país para fazer negócios em 18 setores, como alimentos, construção, calçados, farmoquímico, higiene pessoal e perfumaria, máquinas e implementos agrícolas, equipamentos médicos e produtos têxteis, entre outros.

"Os países árabes são muito importantes para as exportações brasileiras. Eles são fundamentais para o projeto e contamos com eles para fazer negócios nos eventos que vamos realizar com a Câmara Árabe e com outros parceiros", completa o gerente da Apex.

Fonte: ComexData

Leia em: http://www.comexdata.com.br/index.php?PID=3004123#ixzz32BVJry7i

Cinco empresas do Brasil vão exportar para a Rússia (MAPA)

No primeiro quadrimestre de 2014, o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) habilitou cinco empresas brasileiras para exportarem ao país. Destas, quatro são de abate de bovinos e uma de abate de suínos. São elas: Frigorífico Astra, do Paraná (SIF 1251); VPR Brasil, Paraná (SIF 2153); Vale Grande, Mato Grosso (SIF 4490); JBS, Goiás (SIF 2058) e Seara Alimentos, Santa Catarina (SIF 3392).

De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o serviço russo retirou oito estabelecimentos que abatem aves, suínos e bovinos da condição de restrição temporária. Com a decisão, as empresas poderão voltar a exportar ao país. São elas: Alibem Comercial de Alimentos, do Rio Grande do Sul (SIF 2146); Pamplona Alimentos, Santa Catarina (SIF 377); Seara, Rio Grande do Sul (SIF 12); Minerva, São Paulo (SIF 421); Minerva, Tocantins (SIF 1940); Aurora Alimentos, Santa Catarina (SIF 601); Seara, São Paulo (SIF 1194) e BRF, Goiás (SIF 1001).

"A liberação dessas plantas mostram a confiança internacional em relação ao serviço sanitário brasileiro. Esperamos que nesse ano outros frigoríficos também possam ser liberados para exportar a outros mercados", afirmou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.

Atualmente, 62 estabelecimentos podem exportar para a Rússia. Delas, 57 sem qualquer restrição e cinco com monitoramento laboratorial reforçado. Para a carne bovina, 24 empresas podem exportar (20 sem qualquer restrição e quatro com monitoramento laboratorial). Para a carne suína, nove podem exportar (oito sem qualquer restrição e um com monitoramento); 12 estabelecimentos de carnes de aves, dois de carne eqüina e 15 de rações, aditivos e alimentos para cães e gatos podem exportar sem qualquer restrição.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61)3218-2203/2205
Rayane Fernandes
imprensa@agricultura.gov.br

Fonte: MAPA - notícia de 16.5.2014

Leia em: Comexdata.com.br

Importadores árabes participam da Hospitalar (Agência ANBA)

A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) informou nesta quinta-feira (15) que convidou importadores da Arábia Saudita, Jordânia, Kuwait, Líbano, Marrocos e Tunísia para a Hospitalar, feira do ramo que será realizada de 20 a 23 de maio, em São Paulo.

Segundo a entidade, estes países fazem parte do grupo de mercados de maior interesse para os exportadores brasileiros. Ao todo, a Abimo convidou compradores internacionais de 21 nacionalidades.

Além dos árabes, vão visitar a mostra empresários da África do Sul, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Irã, México, Nigéria, Panamá, Peru, Quênia, Rússia, Turquia, entre outras origens.

A associação vai realizar rodadas de negócios entre estes importadores e empresas brasileiras dentro de um projeto feito em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A entidade espera gerar US$ 20 milhões em negócios.

No ano passado, a feira reuniu 1.250 expositores brasileiros e estrangeiros e recebeu 90 mil visitantes, de acordo com informações do site do evento na internet.

A mostra vai ocorrer no Expo Center Norte e para visitar é necessário solicitar credencial no site www.hospitalar.com

Fonte: Agência ANBA

Leia em: comexdata.com.br

Participação dos importados no consumo brasileiro aumenta para 22,5% e bate novo recorde

A participação dos produtos estrangeiros no consumo nacional não para de crescer. O Coeficiente de Penetração de Importações atingiu 22,5% no primeiro trimestre deste ano. O indicador, que aumentou 0,4 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2013, é o mais alto da série histórica, iniciada em 2007, informa o estudo Coeficientes de Abertura Comercial, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 16 de maio. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a participação dos importados cresceu 1,4 ponto percentual no início de 2014.

Esse crescimento, avalia o estudo, é resultado dos aumentos persistentes no Coeficiente de Penetração de Importações na indústria de transformação, segmento em que o indicador subiu de 20,5% no final de 2013 para 20,9% no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, o coeficiente de importações na indústria extrativa caiu de 57,5% para 54,9%.

Entre os 23 setores da indústria de transformação pesquisados, o coeficiente de penetração de importações  caiu apenas nos de farmoquímicos e farmacêuticos e no de outros equipamentos de transporte (navios,  reboques, aviões e outros). As maiores altas do indicador foram registradas nas indústrias de veículos automotores, produtos diversos, vestuário, têxteis e produtos de metal.

"O avanço da participação das importações não faz parte de uma estratégia das empresas. É mais um indicador que confirma a falta de competitividade da indústria brasileira. Com baixa produtividade e custos elevados, a indústria nacional está perdendo mercado interno e externo", avalia o gerente executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca. Ele destaca que, enquanto o coeficiente de penetração das importações aumentou, o de exportações ficou estável e só não caiu por causa da desvalorização do real frente ao dólar no primeiro trimestre.

EXPORTAÇÕES E CÂMBIO - O coeficiente de exportação, que mede a importância das vendas externas no valor da produção da indústria, ficou em 19,8% no primeiro trimestre, praticamente igual aos 19,7% do final do ano passado.  "Os coeficientes da indústria extrativa e da indústria de transformação têm observado comportamentos distintos", diz o estudo, elaborado em parceria com a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).  Na indústria extrativa, o indicador caiu 1,4 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2013. Na indústria de transformação, o coeficiente ficou estável, em 16%.

"O valor das exportações de produtos industriais em dólares no primeiro trimestre deste ano é menor que o observado no último trimestre de 2013 (redução de 1%). Contudo, a desvalorização do câmbio impediu a queda do coeficiente. Em reais, as exportações aumentaram 2,6%", informa o estudo trimestral.

Fonte: aeb.com.br