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20.3.2012 - Em artigo, Pimentel defende ações do governo para a indústria (MDIC)


Leia abaixo a íntegra de artigo assinado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e publicado na edição deste domingo (18) do jornal Folha de S.Paulo.

"O futuro do comércio exterior brasileiro"

 "Nas exportações, diversificamos os destinos; nas importações, apoiaremos a indústria sem criar entraves travestidos de barreiras sanitárias ou de segurança"

Dezembro de 2002. Fechado o ano, a balança comercial brasileira registra US$ 13 bilhões de superavit. A corrente de comércio alcança US$ 107,5 bilhões.

Dezembro de 2011. No ano, a soma de exportações e importações cresce mais de 450%, chegando a R$ 482,29 bilhões. O superavit é fechado em US$ 29,7 bilhões.

Houve uma mudança de patamar.

Há nove anos, nossas vendas se concentravam nos mercados americano e europeu, na casa de US$ 15 bilhões cada.

Hoje, diversificamos os destinos das exportações: a Ásia (US$ 76,6 bilhões) e a região que engloba América Latina e Caribe (US$ 57,1 bilhões) são os principais mercados. Para os países africanos e para a região do Oriente Médio, houve salto substancial. Em ambos os casos, de US$ 2 bilhões para US$ 12 bilhões.

As importações no período também tiveram forte crescimento, com a Ásia (US$ 70 bilhões) à frente.

Apesar dessas alterações drásticas -decorrentes do crescimento da economia e da atuação do ex-presidente Lula, que desbravou novas fronteiras para o produto brasileiro- o país convive ainda com um arcabouço jurídico e institucional do passado.

Um conjunto de medidas, capitaneadas pelo Plano Brasil Maior, no entanto, está em curso para adequar o país ao estágio atual da economia. Todas elas respeitam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e espelham as melhores práticas internacionais.

Verdade que, em alguns casos, com quase 80 anos de atraso.

Um exemplo: desde as décadas de 1930 e 1940, os Estados Unidos e o Japão, respectivamente, mantêm políticas de compras locais.

A partir deste ano, o Brasil seguirá o exemplo, com uma margem de preferência de até 25% para o produto nacional nas compras governamentais. O percentual para têxteis, calçados e artefatos já foi fixado em 8% e, em breve, a margem será estabelecida nas áreas de saúde e tecnologia de informação.

Para garantir a competitividade da indústria nacional e atrair investimentos em áreas nas quais o país não tem domínio tecnológico, o governo federal vem instituindo uma série de desonerações tributárias, incluindo a desoneração da folha de pagamentos e a devolução ao exportador de 3% da receita das vendas de manufaturados para o mercado externo.

Essa última ação tem como base uma regra não escrita do comércio internacional adotada por todos: não se exporta tributos.

Há ainda os regimes tributários especiais, que diminuirão a carga tributária sobre setores estratégicos, como os de semicondutores e telecomunicações. Em outra frente, ainda neste ano, a equipe de investigadores do Departamento de Defesa Comercial ganhará mais 120 profissionais selecionados por concurso público.

Em um cenário de crise nos países centrais, cada vez mais cautelosos em relação às suas economias, por que o Brasil deveria ser o único a não olhar com atenção o seu mercado interno?

O governo federal lançará mão de todos os mecanismos que estejam previstos nas regras da OMC para fazer frente aos novos tempos e responder emergencialmente à crise, desencadeada nos Estados Unidos, em 2009, e na Europa, em 2011.

Convém sempre lembrar que nenhuma das medidas adotadas impediu importações ou criou entrave ao comércio travestido de barreiras de segurança ou sanitárias.

Aqui não há burocracia secreta ou taxa discriminatória. Há, sim, a necessidade de defender a sólida e secular indústria nacional do comércio desleal e predatório e de criar as condições para que ela possa se modernizar e dar o salto de qualidade rumo ao padrão de produção do século 21. O mundo mudou. O Brasil precisa acompanhá-lo.

FERNANDO DAMATA PIMENTEL, 60, é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Foi prefeito de Belo Horizonte entre 2003 e 2008.

Fonte: MDIC - notícia de 19.3.2012
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Câmara Brasil-China realiza workshop "Como Importar da China Sem Sustos"


Câmara Brasil-China realiza workshop "Como Importar da China Sem Sustos"

Workshop abordará, entre outros temas, linhas de crédito, logística, produtos especiais
com incentivos para importação, marcas e patentes

Obter sucesso nos negócios e no relacionamento com os chineses passa, necessariamente, por compreender e considerar a dinâmica da economia local em sua confluência com os novos tempos e as novas exigências.

Por isso, a Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE), cuja missão é estimular o intercâmbio entre o Brasil e a China, proporcionando aos empresários brasileiros e chineses interessados em investir nos respectivos mercados o apoio necessário para o desenvolvimento de suas pesquisas e de seus projetos, realiza o workshop Como Importar da China Sem Sustos, no próximo dia 28 de março, em São Paulo.

A proposta do evento é trazer informações atualizadas sobre mecanismos e processos de importação do mercado chinês e esclarecer as principais dúvidas dos empresários brasileiros que chegam à CBCDE todos os dias.

Os oito temas que serão abordados no curso são:

1. Etapas da Importação: radar, documentos de comércio exterior, logística, frete e prazos

2. Tributação: como funciona, mecanismos, impostos, taxas e isenção

3. Produtos Especiais: com incentivos, barreiras, maior entrada e os mais problemáticos

4. Consularização de Documentos: termos e procedimento de legalização

5. Possíveis Problemas: ação jurídica, marcas e patentes

6. Linhas de Crédito: principais instituições financeiras, nacionais e internacionais

7. Primeiros Passos: como selecionar o fornecedor, visita à China, feiras e missões

8. Oportunidades Brasil-China

O objetivo do workshop é apresentar as peculiaridades e oportunidades do mercado chinês e
discutir, informar e trocar experiências sobre a China como mercado estratégico de negócio para o mundo.

Entre os palestrantes estão importantes especialistas das áreas de comércio exterior e aduana do Brasil e da China. A vice-chefe do Departamento Comercial do Banco da China, Tatiana Koruko, vai falar da facilitação de crédito para empresas chinesas e brasileiras que têm interesse em investir nos respectivos países. O ex-diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex), do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Luiz Fernando Antônio, vai
abordar as oportunidades de negócios entre o Brasil e a China. O presidente do Sindicato dos
Despachantes Aduaneiros de São Paulo (Sindasp), Valdir Santos, explicará todas as etapas da importação. (Veja abaixo a programação completa e quais são os demais palestrantes)

O curso é voltado para empresários interessados na gestão de negócios e no comércio com a China; estudantes de graduação e pós-graduação nas áreas de relações internacionais, comércio exterior, administração e economia; professores, consultores e demais profissionais envolvidos no intercâmbio comercial entre Brasil e China; e todos aqueles que desejam conhecer e se posicionar sobre a relação entre países em desenvolvimento e seu novo lugar no mundo diante da atual crise internacional.

Serviço

Workshop Como Importar da China Sem Sustos
Dia: 28 de março de 2012 (quarta-feira)
Horário: das 8h00 às 12h10
Local: Auditório da União Cultural Brasil-Estados Unidos
Rua Teixeira da Silva, 560, Paraíso, São Paulo
Informações e inscrições

Telefone: (11) 3082-2636
E-mail: cbcde@cbcde.org.br

Investimento
R$ 170,00 – Associados CBCDE
R$ 260,00 – Não associados

Programação

28 de março de 2012 (quarta-feira)
8h00 às 8h25 – Recepção/Credenciamento

8h25 às 8h30 – Abertura - Tang Wei, diretor-geral da CBCDE

8h30 às 9h00 – Etapas da Importação - Valdir Santos, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (Sindasp)

9h00 às 9h20 – Tributação - Elisabethn Martos, advogada especializada em Direito Tributário

9h20 às 9h40 – Produtos Especiais - Rogério Zarattini Chebabi, advogado e secretário-geral da Comissão de Direito Aduaneiro da OAB-SP

9h40 às 10h00 – Cofee Break

10h00 às 10h15 – Consularização de Documentos - Marcos Chien, advogado especializado em Direito Tributário, Direito Aduaneiro, Comércio Exterior e Direito Internacional

10h15 às 10h30 – Possíveis Problemas - Marcos Chien

10h30 às 10h40 – Registro e Marcas - Valmir Medina, sócio-diretor do Grupo Mercosul Marcas&Patentes

10h40 às 10h50 – Intervalo

10h50 às 11h20 – Linhas de Crédito - Tatiana Koruko, vice-chefe do Departamento Comercial do Banco da China
Dimas Akucevikius, consultor pela Viseu Advogados

11h20 às 11h35 – Primeiros Passos - Ricardo Stephano, executivo de vendas da Cargo World

11h35 às 12h00 – Oportunidades Brasil-China - Luiz Fernando Antônio, ex-diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex), do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC)


12h00 às 12h10 – Perguntas e Respostas

Informações para a imprensa

Cleide Gonçalves
cgs comunicação
(11) 9711-3300
 (11) 3082-2636
Março/2012 

Fonte: http://direitoaduaneiro.blogspot.com.br/

Insegurança jurídica do conceito de produção nacional para concessão de ex-tarifários


Insegurança jurídica do conceito de produção nacional para concessão de ex-tarifários

* por Rogério Zarattini Chebabi

Quem presta serviços para obtenção de ex-tarifários conhece bem o conceito de produção nacional, propriamente divulgado no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O conceito remete à obrigatoriedade de o produtor nacional comprovar que o bem por ele produzido, comparativamente com o importado, possui: mesma ou superior qualidade, produtividade e performance, mesmo ou mais baixo consumo de energia e matérias-primas, e igual ou melhor prazo de entrega usual, desempenho e, principalmente, provar fornecimentos anteriores efetuados.

Estes itens formadores do conceito, há anos vinham sendo respeitados.

Todavia, com a publicação na Resolução Camex n. 55/2011, que inseriu a figura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na composição do Comitê de Análise de Ex-Tarifários (CAEx), tudo mudou.

Temos hoje um prazo duas a três vezes maior para análise dos pedidos no MDIC em virtude do ingresso deste novo órgão. E qual a finalidade deste novo componente? Explico:

O BNDES analisará os bens de capital importados, através de catálogos, propostas de vendas, etc., e os comparará com máquinas que porventura e futuramente alguma empresa nacional possa produzir, com base em pedidos de financiamentos àquele banco, feitos por fabricantes de máquinas.

Notem que eu destaquei que "futuramente alguma empresa nacional possa produzir", ou seja, hoje ainda não existe produção nacional do bem!

Portanto, se algum fabricante nacional de máquinas disser que poderá futuramente produzir um bem parecido com o a ser importado, se correrá o risco de o ex-tarifário não ser concedido. Este absurdo vai totalmente contra as regras do conceito de produção nacional.

Ora, se não se produz o bem ainda no Brasil, não há como se provar fornecimentos anteriores, não há como se provar garantia de performance, desempenho, etc.

Esta nova sistemática de análise além de proteger um "fabricante nacional" que não existe no plano físico mas somente no plano das ideias, não obedece o regramento jurídico que rege a matéria do ex-tarifário.

O MDIC mudou as "regras do jogo" apenas verbalmente, esquecendo de antecipadamente mudar as normas.

O descumprimento à legalidade e anterioridade, aliado à demora nas análises dos pleitos, causam insegurança jurídica e de planejamento aos que pretendem importar bens de capital.

E não se pode esquecer que os importadores de bens de capital, que buscam bens do exterior muitas vezes mais caros do que os inferiores nacionais, são geradores de empregos, exportadores habituais e movimentam a economia.

* Rogério Zarattini Chebabi é advogado e secretário geral da Comissão de Direito Aduaneiro da OAB/SP

Nova lista de exceção a TEC - Impactos econômicos - Marcos Piacitelli


Nova lista de exceção a TEC - Impactos econômicos - Marcos Piacitelli

Na reunião extraordinária ocorrida em 19/12/2011, em Montevidéu, no Uruguai, foi aprovada a Decisão CMC/Mercosul nº 39/11, que trata das ações pontuais no âmbito tarifário por razões de desequilíbrios comerciais derivados da conjuntura econômica internacional.
Em tese, os Estados Partes do Mercosul foram autorizados a elevar, de forma transitória, as alíquotas do imposto de importação da Tarifa Externa Comum (TEC) para as importações originárias de Países que não compõem o Bloco, respeitado o teto acordado na Organização Mundial do Comércio (OMC), que é de 35%.
A elevação das alíquotas do imposto de importação poderá ser aplicada em até 100 posições tarifárias da NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul, por um período de até doze meses, contado a partir da data de entrada em vigor da norma publicada em Diário Oficial, podendo ser prorrogado por prazos de até 12 meses, caso persistam as circunstâncias que motivaram sua adoção.
A nova medida será um instrumento paralelo à já existente Lista de Exceção à TEC, que hoje contempla 100 itens, sendo que 65 reduzem o imposto de importação e 35 o elevam. E se deu por pura pressão da Argentina, para combater a invasão de produtos importados, provenientes dos países com maior índice de industrialização, como uma medida de defesa comercial, para manter a produção do país intacta e não comprometer a geração de empregos.
No Brasil, todos os setores da economia, sem condições de concorrer com os bens importados, principalmente os de origem Chinesa, têm pressionado o governo brasileiro, que acatará a Nova Lista de Exceção à TEC, com potencial entrada de produtos químicos, máquinas e equipamentos e têxteis.
O Setor químico, segundo a Abiquim - Associação Brasileira de Indústria Química, registrou um déficit comercial em 2011 de US$ 25 bilhões, devido à concorrência com os importados em diferentes segmentos.
Seguindo o mesmo caminho, o setor têxtil, segundo a Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções, tem convivido com um cenário difícil: o dólar em baixa, altos custos trabalhistas e taxas de juros. Apesar de 14 mil empregos gerados nos últimos 3 meses do ano, ocorreram queda nas contratações e aumento nas demissões.
Mas é importante destacar que a majoração de alíquotas do imposto de importação, mesmo sendo sempre bem recebida, é um mecanismo de proteção da indústria nacional que funciona a curto prazo. As autoridades precisam manter o mercado brasileiro, e para isso devem selecionar os produtos que realmente precisam integrar a Lista por questões técnicas, e não com finalidades políticas.
Elaborado por:
Marcos Piacitelli - Consultor de Comércio Exterior
FISCOSoft Editora

  Leia o curriculum do(a) autor(a) Marcos Piacitelli .


Leia em: http://www.comexdata.com.br/index.php?PID=1000000751#ixzz1oLB6iVrB