O melhor conteúdo de importação

Diversos artigos e notícias para instrução, informação e conhecimento, todos relacionados aos procedimentos de importação.

O melhor conteúdo de exportação

Diversos artigos e notícias para instrução, informação e conhecimento, todos relacionados aos procedimentos de exportação.

Negociações Internacionais - Notícias e Artigos completos

O melhor conteúdo que trata das Negociações Internacionais, desde técnicas de negociação à dicas para o dia a dia.

Conteúdo de logística e transporte internacional

As melhores notícias e os artigos mais completos relacionados à Logística Internacional.

Direito Aduaneiro e Internacional

Os melhores Artigos e as notícias mais relevantes relacionadas à área do Direito Aduaneiro e Internacional.

MDIC oferece treinamento online gratuito sobre acesso a capital

Já estão abertas as inscrições para o curso gratuito de “Acesso a Capital”, promovido pelo programa Inovativa Brasil, da Secretaria de Inovação (SI) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O treinamento é voltado a empreendedores de startups interessados em aprender a negociar com investidores e identificar o momento certo para captar recursos disponíveis.

Vídeos de curta duração, acessíveis por diversas plataformas, incluindo celulares e smartphones, vão apresentar uma visão geral do conteúdo do curso, com informações básicas e indispensáveis. Também estarão disponíveis outros materiais complementares para o aprofundamento em temas considerados importantes para empreendedores.

O treinamento será ministrado por investidores profissionais, consultores da área e empreendedores que já passaram pelo processo de captação de recursos. Os participantes poderão trocar experiências entre si por meio de uma plataforma do Inovativa. As inscrições  já podem ser feitas e o curso estará disponível até o próximo dia 27. Os participantes receberão, ao final do treinamento, um certificado.

Alguns dos temas que serão abordados no curso:

•         Fontes públicas e privadas de recursos: quais são e a que se destinam;
•         Pitch: como estruturar uma apresentação para investidores de forma sucinta e persuasiva;
•         Negociação: quais são as principais cláusulas que em geral estão em jogo no momento do investimento;
•         Cases reais: entrevistas com empreendedores de tecnologia que passaram por todas as etapas de investimento e abordagem sobre os principais erros, acertos e preocupações durante e após o processo de captação.

Mais informações:
www.inovativabrasil.com.br

Fonte: MDIC

Balança comercial tem superávit acumulado até outubro de US$ 12,244 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,966 bilhão em outubro de 2015, revertendo o saldo negativo de US$ 1,179 bilhão registrado em outubro de 2014. O resultado positivo foi consequência do aumento de 25% das quantidades exportada no mês (frente ao mesmo período do ano passado), especialmente minério de ferro, soja e milho.

O superávit do mês é resultado de exportações de US$ 16,049 bilhões e importações de US$ 14,053 bilhões. A corrente de comércio foi de US$ 30,102 bilhões, valor 12,9% abaixo do registrado em outubro de 2014 pela média diária. Os dados foram divulgados em coletiva de imprensa, realizada na sede da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Outro destaque do mês de outubro foi o aumento de 0,7% das exportações para a Argentina, quebrando um ciclo de dois anos consecutivos de queda nas exportações para o país vizinho. Segundo o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação (Deaex) da Secex, Herlon Brandão, “o setor automotivo contribuiu decisivamente para o desempenho no  mês, com destaque para automóveis de passageiros, veículos de carga, ônibus, chassis e motocicletas”.

Também é importante ressaltar o aumento de 31,9% nas vendas para a China no mês de outubro, o segundo resultado positivo consecutivo das exportações para o país asiático. Na avaliação de Brandão, “as altas de setembro e outubro são consequência do aumento expressivo dos volumes embarcados e também do menor impacto dos preços internacionais commodities, na comparação com os valores praticados no ano passado”.

Exportações
A média diária das exportações em outubro chegou a US$ 764,2 milhões, 0,6% abaixo da média verificada em setembro deste ano (US$ 769 milhões), resultado do embarque de produtos básicos (US$ 7,311 bilhões), manufaturados (US$ 6,035 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,353 bilhões). Na comparação com outubro de 2014, a média diária das exportações caiu 4,1% (US$ 796,9 milhões).

Ainda no comparativo com outubro de 2014, a média diária das exportações de produtos básicos caiu 1,7%, especialmente pela queda de carne suína (-35,3%), minério de ferro (-34,2%), petróleo em bruto (-23,3%), carne de frango (-22,8%), café em grão (-14,7%), carne bovina (-12,9%), e fumo em folhas (-31,4%). Por outro lado, cresceram as vendas de soja em grão (197,8%), milho em grão (79%), minério de cobre (21,7%), farelo de soja (8,5%) e algodão em bruto (4,1%).

As exportações de manufaturados, em média diária, reduziram 3,5% no mês em comparação com outubro de 2014. O desempenho do grupo foi puxado principalmente pela queda nas exportações de açúcar refinado (-30,7%), máquinas para terraplanagem (-28,3%), suco de laranja não congelado (-20,8%), laminados planos (-17,1%), motores e geradores (-16%), autopeças (-11,8%), polímeros plásticos (-8%), medicamentos (-5,1%), óxidos e hidróxidos de alumínio (-4,1%) e motores para veículos e partes (-3,7%).

Por outro lado, aumentaram as vendas de tubos flexíveis de ferro e aço (235,7%), veículos de carga (102,3%), etanol (99,1%), aviões (61,1%), automóveis de passageiros (43%), papel e cartão (21,5%) e tratores (5%).

No grupo de produtos semimanufaturados, que apresentou queda – em média diária – de 8,2% no comparativo com outubro do ano passado, decresceram as vendas principalmente de ferro fundido (-69,4%), alumínio em bruto (-42,8%), couro e peles (-30,5%), açúcar em bruto (-20,7%), semimanufaturados de ferro/aço (-20,3%) e ferro-ligas (-12,3%). Por outro lado, aumentaram as vendas de catodos de cobre (99,1%), ouro em forma semimanufaturada (92,9%), óleo de soja em bruto (41,7%), celulose (25,5%) e madeira serrada (7,2%).

Importações
Pelo lado das importações, a média diária em outubro de 2015 foi de US$ 669,2 milhões, o que representa uma alta de 6,4% sobre setembro deste ano (US$ 628,7 milhões) e uma queda de 21,1% na comparação com outubro de 2014 (US$ 848,2 milhões). Decresceram as importações de bens de capital (-28,7%), bens de consumo (-25,5%), matérias-primas e intermediários (-20,2%) e combustíveis e lubrificantes (-5,8%).

Com relação a bens de capital, decresceram os seguintes itens: equipamento móvel de transporte, partes e peças para bens de capital para indústria, acessórios de maquinaria industrial, máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico e maquinaria industrial.

No segmento bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações de máquinas e aparelhos de uso doméstico, automóveis de passageiros e partes, partes e peças para bens de consumo duráveis, móveis, vestuário, produtos alimentícios, objetos de adorno, produtos de toucador, bebidas e tabacos e farmacêuticos.

No segmento de matérias-primas e intermediários, decresceram as aquisições de partes e peças de produtos intermediários, produtos agropecuários não alimentícios, produtos minerais, acessórios de equipamento de transporte, produtos químicos/farmacêuticos, produtos alimentícios e matérias-primas para agricultura. No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos naftas, óleos combustíveis, gasolina e gás natural.

Janeiro a Outubro
No acumulado de janeiro a outubro de 2015, as exportações somam US$ 160,545 bilhões e as importações US$ 148,301 bilhões, valores 15,2% e 22,4% menores, respectivamente, que os registrados no mesmo período do ano passado (pela média diária).

A corrente de comércio totalizou US$ 308,845 bilhões, uma queda de 18,8% sobre o mesmo período de 2014 (US$ 385,850 bilhões), pela média diária. Entre janeiro e outubro de 2015, a balança comercial acumula um superávit de US$ 12,244 bilhões, revertendo o déficit registrado em igual período de 2014 (US$ - 1,179 bilhão).

Fonte: MDIC

Plano vai ajudar 250 empresas pernambucanas a exportar mais

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, antecipou nesta sexta-feira, em evento na Câmara Americana do Comércio (AMCHAM), no Recife, que no próximo dia 17 de novembro será lançado o Plano Nacional da Cultura Exportadora de Pernambuco. A ação atenderá inicialmente 250 empresas, incentivando as exportações de produtos e serviços do Estado.

“O MDIC vai oferecer treinamento, capacitação, consultoria, assessoria para a adequação de produtos e inteligência comercial, para as empresas se posicionarem melhor no mercado internacional”, explicou o ministro. O PNCE beneficiará empresas pernambucanas de setores como os de alimentos, cerâmica, confecções e de cosméticos.

Ao falar para uma plateia de empresários na Amcham-Recife, Armando defendeu o papel estratégico das exportações para a geração e manutenção de empregos: “A exportação precisa ser entendida como um canal muito importante, sobretudo agora que o mercado doméstico experimenta uma forte retração. A exportação é a melhor maneira de garantir a manutenção de empregos. Ou seja, quem exporta gera empregos no Brasil. Precisamos investir na exportação, ampliar os canais, capacitar as empresas cada vez mais, as pequenas e médias empresas, a investirem no comércio exterior”, enfatizou.

O ministro destacou ainda a importância do mercado norte-americano para os produtos brasileiros e disse que o país tem investido na exportação de manufaturados para os Estados Unidos, o que beneficia a indústria nacional.

“Temos um acordo na área de convergência de novas técnicas, para reduzir e remover barreiras não-tarifárias, que hoje de alguma maneira prejudicam o acesso dos produtos brasileiros a este mercado. As negociações com os Estados Unidos já começam a produzir resultados para setores como os de cerâmica, de refrigeração e de máquinas e equipamentos”, comemorou.

Fonte: MDIC

Conhecimentos de Embarque e Endosso

Durante muitos anos, desde que escrevemos e ministramos aulas, falamos e ensinamos sobre endosso de conhecimentos de embarque. Quando imaginamos que o assunto se tornou pacífico, que todo mundo o conhece, nos deparamos com a nossa famosa “lojinha de 1,99”.

DecisãoJudicialEndossoBLConhecimentoAWB

Aquela em que dizemos, escrevemos e provamos em instantes, que apenas um reduzido grupo de 1% dos profissionais sabe o que faz. Enquanto o grupo de 99% apenas faz. E vai tudo bem até o primeiro problema. Nesse momento, o primeiro grupo segue em frente, enquanto o grupo dois para. Ou, pior, muitos vão em frente, cometendo atrocidades.

No comércio exterior os conhecimentos de embarque aéreo e marítimo estão nessa categoria. Do quase desconhecimento quanto à existência e endosso. No transporte marítimo, por exemplo, o conhecimento geral é da existência do popular bill of lading, ou nosso, simplesmente, B/L. O seaway bill é quase um completo desconhecido. Pouquíssimos já ouviram falar nele.

Falta um mínimo de leitura, ou vontade de aprender, a nossos profissionais, o que é um problema sério para nós. Embora saibamos que, no Brasil, isso não é exclusividade da nossa área, mas quase uma instituição nacional. Aliás, também, como já fartamente descrito por nós.

O que nos obriga, a cada aula, dedicarmos alguns minutos para ensinar sobre administração de tempo, para tentarmos melhorar nossa atividade. Arrumando a nossos alunos entre quatro a sete horas por dia para ler, ver e ouvir.

Tempo extra, sem tirarmos nada do que fazem normalmente. Mas, ler o que interessa. De tudo, porém, basicamente, comércio exterior, economia e política, sendo estas duas últimas aquelas que regem o mundo. E um pouco de tudo o mais, para melhorar suas condições gerais.

Quanto ao conhecimento marítimo, há possibilidade dele ser endossado. E não um documento que sempre pode ser endossado como se imagina amiúde. Como já dito, existem dois tipos de conhecimentos marítimos. O bill of lading, com suas variações de Intermodal, multimodal e charter party, tecnicamente o mesmo, apenas para usos diferentes. O outro é o menos conhecido, e pouco usado, sea waybill.

Em relação ao B/L, qualquer um dos três tipos pode ser endossado ou não, dependendo de como foi emitido quanto à consignação. Se ele estiver emitido “a ordem” (to order) poderá ser endossado. Assim, se emitido “a ordem” ou “a ordem do embarcador” deverá, obrigatoriamente, ser endossado por este. Se “a ordem de alguém” no país ou no exterior, ou “a ordem de um banco”, o endosso, se ocorrer, deverá ser feito pelo consignatário.


Portanto, sendo um B/L e estando emitido “à ordem” ele poderá ser endossado sem problema, e em geral o é. Com respaldo do artigo 587 da Lei 556 de 25/06/1850. Isso mesmo, uma norma imperial. É o Código Comercial Brasileiro, ainda em vigor. Assim, um B/L “consignado a alguém”, diretamente, sem ser “à ordem”, não pode ser endossado. E ai é que costuma estar o problema. Há quem o endosse, e há quem o aceite, inclusive a RFB – Receita Federal do Brasil. Isso não poderia ocorrer em hipótese alguma.

Dissemos que o consignatário é quem deve endossar o Bill of lading, quando for permitido. Mas, obviamente, como é fartamente sabido, não precisa ser necessariamente pela própria “pessoa”. Existe o instituto da procuração, dando poder a outrém, que pode ser usado para tudo. Tanto particular quanto passada em cartório, sempre dependendo das exigências legais ou particulares para tal.

Assim, quem tiver procuração desta “pessoa”, especificamente para tal ato, seja o que for, poderá agir em seu nome. Isso ocorre o tempo todo com qualquer coisa. Obviamente, pode ocorrer com endosso do B/L.

O sea waybill, o outro conhecimento de transporte marítimo citado, deve ser emitido, sempre, diretamente a alguém, e nunca “à ordem”. Isso por que ele é um documento criado “não negociável” (not negotiable). Assim, ele não permite seu endosso, o que significaria torná-lo negociável, o que ele não é. Mas, na nossa “lojinha de 1,99”, há quem o endosse, indevidamente.

Quanto ao conhecimento de transporte aéreo, o awb – airway bill, ou seus derivados em caso de consolidação de carga, o hawb – house airway bill (conhecimento filhote) ou o mawb – master airway bill (conhecimento mãe) é diferente.

Este é um documento que não pode ser endossado. E uma das razões é sua própria criação, externada em seu próprio formulário. A outra, as instruções da IATA – International Air Transport Associaton (Associação de Transporte Internacional).

Em primeiro lugar temos o formulário que, no alto, mais ou menos no meio, podendo ser levemente à direita, no box do nome da empresa, está escrito, claramente, “not negotiable”. Isso significa que o documento foi criado não negociável.

Assim, se ele próprio está designado dessa forma, não há como negociá-lo. O que significa que não pode ser endossado. É contra sua própria natureza. O consignatário tem que fazer a DI – Declaração de importação e retirar a mercadoria.

A segunda razão, que inviabiliza o endosso, é que o documento não pode ser emitido “à ordem”. Ele tem que ser emitido consignado “a alguém”. No TACT Manual – The Air Cargo Manual, temos os itens “terms – consignee”, e o “shipper’s documentation”.

O primeiro item reza “the person whose name appears on the awb as the party to whom the goods are to be delivered by the carrier” (a pessoa cujo nome aparece no awb como a parte a quem a mercadoria deve ser entregue pelo transportador). O seguindo item reza “show consignee’s full name, street, address, city and country” (mostrar nome completo, domicílio, cidade e país do consignatário).

Assim, não é possível endossar o AWB. Quando endossado, o é de forma equivocada. O pior é que muitos fiscais o aceitam.

Por: Samir Keedi | @comexblog

Acordos comerciais Brasil-México

O relacionamento entre o Brasil e o México sempre foi muito bom. Diríamos excelente. Não vemos a ocorrência de problemas entre eles. Pelo menos que conste de nossa lembrança de bem vivido (sic).

Brazil-Mexico

Lembra-nos bem que isso é antigo. E na Copa do Mundo de futebol, em 1970, ganhamos lá nosso tri. Com a torcida entusiasmada dos mexicanos.

São dois países, segundo consta, com muitas afinidades. Inclusive nas crises econômicas. Aparentemente, dois países a trabalharem juntos em muitas coisas. Cuja parceria poderia trazer bons resultados. Principalmente no que tange ao comércio exterior. Até porque, os mexicanos formam, juntamente com EUA e Canadá, um dos mais importantes blocos econômicos do mundo, o Nafta – North América Free Trade Agreement.

Um bloco de preferências tarifárias, com planejamento de chegar ao livre-comércio. Que poderia ser, eventualmente, mais uma porta de entrada para o maior mercado individual do mundo, os EUA.

No entanto, como sabemos que há mais coisas entre o céu e a terra do que nuvens, chuvas e aviões, algo não bate nesse relacionamento.

O lógico, em nossa modesta opinião, seria termos um acordo de livre-comércio. Ou caminhando para ele após um período de preferências tarifárias. Um acordo do Brasil ou do Mercosul.

No entanto, o relacionamento do Brasil, ou do Mercosul, com o México, está muito aquém do desejável por nós. Embora tenhamos três acordos comerciais com o México, eles não são abrangentes.

São muito tímidos se comparados com aqueles que temos com outros países. Tanto levando em conta os acordos do Brasil, quando aqueles assinados pelo Mercosul, do qual fazemos parte.

Temos vários acordos abrangentes dentro do Mercosul. Nós os temos com o Chile. Com a Bolívia. Com o Peru. Com a Colômbia, Equador e Venezuela, em conjunto.

Apenas um com cada, mas abrangente. Raramente há algo não enquadrado nesses acordos e que se necessite utilizar o acordo realizado com todos os países em conjunto.

Quando tal acordo o permite. Que é o PTR 4 – Acordo de Alcance Regional. Que é apenas de preferência tarifária. Estabelecido entre os 12 países que constituem a Aladi – Associação Latino Americana de Integração. Sucessora da Alalc – Associação Latino Americana de Livre Comércio. Aquela que nunca funcionou. Cujas preferências foram estabelecidas em nosso ordenamento jurídico pelo Decreto 805/93.


Estranhamente, não temos acordos abrangentes com o México. Nem do Brasil nem do Mercosul. Temos três acordos válidos com eles. O ACE 55 que é automotivo. O ACE 53 para demais mercadorias. E o PTR 4 da Aladi.

Afora o ACE 54, que nunca foi implementado. Cada um deles abrange certa quantidade de mercadorias. Os três juntos não abrangem a totalidade do que existe e o que é transacionado entre as duas partes.

Quando a mercadoria não está enquadrada em algum dos ACE – Acordo de Complementação Econômica -, temos que verificar se está no PTR 4, já que estes ACEs permitem sua utilização.

E ele tem uma lista de exceções. O que está nesta lista, não tem acordo, e deve ser importado com pagamento normal do II – Imposto de Importação. Como se percebe, quatro acordos, três em funcionamento, e com muitas mercadorias não abrangidas.

Isto pode parecer um mistério. E, para nós, o é. E no mínimo surreal. Não sabemos o que explica isso. O mais plausível a se cogitar é que um acordo abrangente entre Brasil e México não é interessante. Ou não é importante. Ou não é conveniente (sic). Será uma questão de governo? Ou de empresários? Precisamos pensar seriamente sobre isso e, se houver arestas a serem aparadas, que o sejam.

Pode até ser que o problema seja o Mercosul, com outros de seus países-membros. E este bloco não permite acordos individuais. A única fórmula aceitável é “4 + 1”, ou seja, acordos do bloco com outro (s) país(es). E esta situação piorará muito quando tivermos o “’azar” da decisão ter que ser 5 + 1. O que não está distante.

Mas, não acreditamos nisso. Achamos que o problema é mesmo brasileiro. Por alguma estranha razão que a própria razão talvez desconheça.

Mas, o que precisamos mesmo, independentemente de qualquer acordo abrangente com o México, é realizarmos acordos com outros países.

Acompanharmos o México e o Chile que, segundo se sabe, cada um tem acordos com mais de 40 países. Precisamos acabar com essa questão de sermos avessos a acordos comerciais. O que é flagrante, considerando os acordos que temos.

Uma das primeiras coisas a fazermos, conforme já solicitamos várias vezes, é saírmos do Mercosul. Ou retroceder na união aduaneira e transformá-la num simples acordo de preferências tarifárias.

É só verificarmos os eternos problemas que o bloco apresenta para vermos que ele talvez não compense a perda de tantos acordos que deixamos de fazer com outros países.

Por: Samir Keedi | @comexblog

Banco de negócios para o comércio exterior

Temos notado, ao longo do tempo, que o comércio exterior brasileiro não consegue ser objeto de mais atenção do governo. Que não consegue vê-lo como uma das melhores formas de desenvolvimento de um país. E do mundo.

ComércioExteriorInternacionalizaçãoImportaçãoExportação

Embora reconheçamos que tem sido um dos principais temas de nossa economia. Pena ser apenas conversa ao invés de ser visto como a solução e uma das “salvações da lavoura” e da retomada do nosso crescimento.

É incrível como se fala, e como tão pouco tem sido feito de concreto. O superávit ou déficit na balança comercial fica mais por conta do próprio empresariado.

O atual quadro deve-se, claramente, à errônea política econômica que vimos praticando ao longo dos últimos anos, para não dizer em nossa história, e que nunca deu a merecida atenção ao comércio exterior.

Para não ficarmos apenas no governo, devemos dizer que nossos empresários também sempre trataram a exportação como uma oportunidade temporal.

Mudando o foco quando o mercado interno apresenta melhoras, esquecendo que a recuperação de clientes é muito mais complicada do que a sua conquista. Principalmente num mundo milenar e visivelmente globalizado como ele é cada vez mais.

Considere-se também que somos campeões mundiais de carga tributária e de taxa de juros, considerando nosso (sub)desenvolvimento, o que sempre tem complicado sobremaneira o desejo de exportação, pois não é fácil exportar estes dois componentes.

Desse modo, nossa participação no comércio mundial voltou a regredir nos últimos anos desde 2011, quando atingimos nosso pico. Não conseguimos deixar esta incômoda fração de cerca de 1,2% do comércio mundial.

Sem contar que já fomos 2,37% em 1950, posição cada vez mais impossível de retomar. Quanto à relação com o nosso PIB (Produto Interno Bruto), não conseguimos sair dos cerca de 20%, enquanto o comércio mundial é de 50% do PIB mundial. Tudo nas duas vias, de exportação e importação. Não conseguimos nos integrar ao mundo de maneira alguma.

Precisamos mudar tudo nessa área. Começando, claro, pelo nosso eterno pedido de um Ministério de Comércio Exterior. O que pode mostrar um pouco mais de seriedade.

Ao longo do tempo, temos falado muito em consórcios de exportação. Que entendemos como uma eficiente maneira de aumentarmos nossas vendas externas, principalmente através das pequenas e médias empresas que não conseguem fazer isso por si.

Ao longo do tempo, vimos várias criações de consórcios que nunca funcionaram. Ao invés de pegarem o mais sensacional consórcio já criado no Brasil, a Unef – União dos Exportadores de frango – vão buscar exemplos estrangeiros.


A Unef, do qual nos orgulhamos de ter feito parte, foi criada em 1977 para fazer do Brasil o maior exportador de frangos do mundo, saído do zero. O que conseguimos já em 1980.

Posição mantida até hoje, com exportações de 4 milhões de toneladas de penosas, no valor de US$ 8 bilhões. Realmente uma pena que sejamos um país sem memória e sem história.

Gostaríamos de colocar à nação mais uma opção, que esperamos que um dia encontre o mesmo respaldo recebido pelos consórcios, que é a ideia de um Banco de Negócios.

O que seria esse banco? Já não os temos em número suficiente no país? Esse banco, conceitualmente, é totalmente diferente do banco normal e formal que conhecemos, cuja função no comércio exterior é agir no câmbio de moedas.

Esse Banco de Negócios seria uma mistura de banco e empresa, cujo objetivo principal seria o comércio exterior. Mas não da maneira tradicional, com financiamentos e contratações de câmbio, mas com compra e venda de produtos. Portanto, respaldando as nossas exportações através das importações.

Sabemos que o comércio exterior é uma via de duas mãos, e, portanto, um  aumento nas vendas pressupõe uma contrapartida nas compras. Só que isso nem sempre é possível através da mesma empresa, além do fato de que os produtos do país comprador podem não interessar diretamente ao nosso.

A ideia, então, é que nossas empresas exportadoras vendam os seus produtos, e o Banco de Negócios, se preciso, entra comprando desse país os seus, em valores ou volumes necessários a permitir nossas vendas, revendendo-os, posteriormente, a outras empresas, brasileiras ou de terceiros países.

Como se vê, não seria um banco comum, nem um banco de financiamentos ou empréstimos, mas um Banco de Negócios, isto é, de apoio às nossas exportações. Seria um banco efetivo de exportação e importação.

Em certos aspectos teria uma semelhança bastante grande com as operações de uma trading company, porém com o objetivo de respaldo ao aumento de nossas exportações, o que não é o escopo de atuação das tradings.

Como esse banco poderia não se viabilizar apenas com esses negócios, visto que estaria implícito a perda de algum dinheiro em determinadas operações, ele poderia ser uma agência especial do governo funcionando como incentivo à exportação.

Também está implícito, nesse caso, o apoio de nossas embaixadas, consulados e escritórios comerciais no exterior, na identificação de oportunidades de negócios que possam alavancar as nossas vendas externas, e as áreas em que o Banco de Negócios poderia entrar, comprando para permitir as vendas de nossos produtos.

O nosso Ministério das Relações Exteriores, como pode ser notado, passaria a ter uma ação fundamental no comércio exterior brasileiro, o que nem sempre ocorre, salvo algumas exceções louváveis.

Dessa maneira, sim, o governo brasileiro estaria trabalhando, efetivamente, em mais uma frente, na direção do crescimento de nossas exportações. E, com isso aumentando as chances de tornar viável o sonho do país de apresentar-se como um player de peso a nível mundial, o que a nação, penhorada, agradece.

Por: Samir Keedi | @comexblog

FTA - Novos horizontes para o atual cenário brasileiro

Prezados Leitores,

Recentemente, tive um artigo publicado no blog da Thomson Reuters.

O tema é os novos horizontes que o Brasil tem buscado com relação ao tema FTA - Free Trade Agreement, ou basicamente, Acordos Internacionais.

Acesse e não esqueçam de compartilhar nas redes sociais:
https://tax.thomsonreuters.com/blog/onesource/fta-new-horizons-for-the-brazilian-current-scenario/

Obrigado a todos.
Marcos Piacitelli

Secex envia missão técnica ao Reino Unido e União Europeia para identificar formas de aumentar os fluxos comerciais

Secex envia missão técnica ao Reino Unido e União Europeia para identificar formas de aumentar os fluxos comerciais
Brasília (09 de outubro) – Para identificar as melhores práticas no processo de monitoramento de barreiras não tarifárias, e ampliar a interlocução entre governo e setor privado, ações que fazem parte do Plano Nacional de Exportações do MDIC, técnicos do governo brasileiro reuniram-se, esta semana, com representantes do governo britânico, em Londres, na Inglaterra, e da Comissão Europeia, em Bruxelas, na Bélgica. A missão também incluiu visitas técnicas e encontros com especialistas do setor privado e de universidades.  Foram, ao todo, reuniões com 22 áreas de 9 instituições diferentes.

Em Londres, os especialistas brasileiros em barreiras não-tarifárias participaram de reuniões com representantes do Ministério de Negócios, Inovação e Treinamento (BIS), com a Agência de Comércio e Investimentos do Reino Unido (UKT&I), com o Instituto Britânico de Normas (BSI), além da Confederação Britânicas das Indústrias (CBI), Câmaras Britânicas de Comércio (BCC), e com especialistas das Universidades de Sussex e de Londres. Em Bruxelas, foram realizadas reuniões com técnicos das Diretorias-Gerais de Comércio (DG Trade) e de Crescimento (DG Growth) da Comissão Europeia.

A missão é uma atividade do projeto “Brazil Trade Efficency”, implementado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Embaixada do Reino Unido. O objetivo é aprimorar o processo de identificação e tratamento de barreiras não-tarifárias e aumentar a eficiência do acesso a mercados. A missão foi realizada com recursos do Prosperity Fund, fundo britânico que financia projetos de países em desenvolvimento e que já patrocinou, no Brasil, iniciativas como o Portal Capta, Sistema de Consultas sobre tarifas, Regras de Origem e Serviços dos Acordos Comerciais Brasileiros, implementado pela Secex.
 
Fonte: MDIC

Monteiro: Brasil pode aderir ao Tratado Transpacífico

Monteiro: Brasil pode aderir ao Tratado Transpacífico

Brasília (14 de outubro) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil pode aderir à Parceria Transpacífico (TTP), um tratado de livre comércio entre os Estados Unidos e 11 países do Pacífico, além de Chile, Peru e México.
"Podemos aderir, mas é preciso primeiro construir as bases e harmonizar o posicionamento dos países dentro do Mercosul", afirmou o ministro, após participar da cerimônia de comemoração de 50 anos do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Itamaraty.
Monteiro lembrou que o Brasil tem atuado para se aproximar dos países que formam a Aliança do Pacífico na América do Sul e citou como exemplo acordos firmados recentemente com Colômbia e Peru, bem como a desgravação do comércio com o Chile. Monteiro também citou o citou o acordo com o México, que deve quadruplicar o total de produtos com preferência tarifária.
O ministro afirmou que estes acordos fazem parte de uma estratégia de reposicionamento da política comercial brasileira, que envolve ainda intensificar o intercâmbio com os Estados Unidos e concluir o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia.
Monteiro reafirmou que Mercosul e União Europeia farão a troca de ofertas até o final do ano com vistas a concluir o acordo de livre comércio. O ministro explicou que um acordo entre os dois blocos vai propiciar um futuro entendimento com os membros do TTP.
Fonte: MDIC

Indústria automotiva brasileira vai exportar mais após acordo com a Colômbia

 Indústria automotiva brasileira vai exportar mais após acordo com a Colômbia

Brasília (14 de outubro) - Antonio Sérgio Martins Mello, vice-presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), disse que o acordo automotivo firmado entre Brasil e Colômbia injetará energia na indústria nacional. Mello representou a Anfavea durante seminário empresarial em Bogotá, na última sexta-feira (9), quando o ministro Armando Monteiro assinou o acordo automotivo.

“O acordo automotivo com a Colômbia é de grande importância para o Brasil e a indústria nacional. Ajuda o Brasil a recuperar a posição de exportador de veículos, que já representou um importante nicho de negócios para o país. O Brasil já chegou a exportar US$ 13 bilhões em um ano, com o recorde de 900 mil unidades exportadas. Com o passar do tempo, perdemos competitividade no comércio exterior e o Brasil retraiu suas exportações”, disse.

“O acordo com a Colômbia vem em boa hora, ajudando a indústria automotiva brasileira a recuperar mercados de exportação. A celebração do acordo automotivo injetará energia na indústria nacional, em um momento em que a economia precisa de impulso e boas notícias. Destaco o esforço empreendido pelo governo brasileiro liderado pelo ministro Armando Monteiro de destravar o processo de negociação que já se prolongava por mais de cinco anos”, afirmou Mello.
O acordo automotivo vai zerar as alíquotas do Imposto de Importação para automóveis de passageiros e comerciais leves de até 3,5 toneladas e prevê a concessão de 100% de preferência para os veículos dos dois países, com cotas anuais crescentes, gerando crescimento e empregos diretos e indiretos no setor automotivo.
O acordo envolveu a definição de cotas crescentes de exportação. No primeiro ano, a cota de exportações será de 12 mil unidades, no segundo ano, de 25 mil unidades, e a partir do terceiro ano, 50 mil unidades. O prazo de vigência do acordo é de 8 anos, podendo ser prorrogado nos termos definidos para o terceiro ano.
Segundo Mello, que também é diretor de Relações Institucionais da Fiat, a América Latina é um mercado natural para o Brasil, considerando as vantagens decorrentes da proximidade geográfica, e que por isso o acordo vai beneficiar todas as montadoras instaladas no país, que possui a maior indústria automotiva da América Latina e uma das maiores do mundo. 

“Também para a Fiat Chrysler Automóveis o acordo vem em boa hora. Temos produtos competitivos no mercado internacional, com destaque para o Jeep Renegade, um carro de classe mundial fabricado em Pernambuco. Este modelo venceu os mais rigorosos testes de segurança automotiva e é o carro mais seguro produzido no Brasil.  Pode ser exportado para o mundo todo”, concluiu.

Fonte: MDIC

O que impede um acordo Mercosul-UE

Não é de hoje que se atribui ao protecionismo exacerbado da Argentina na área agrícola as dificuldades para a concretização de um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, cujas negociações se arrastam há pelo menos 15 anos sem que se aviste uma luz ao final do túnel. Mas do lado europeu também não são poucos os temores do setor agrícola diante das frutas e carnes sul-americanas.
BrasilUniãoEuropeiaAcordoComercialEuropa
Portanto, a Argentina não é a única responsável pelo fracasso das negociações que, ao que parece, empacaram de vez há dois anos. Do lado brasileiro, é de se reconhecer que um dos obstáculos para a formalização do acordo Mercosul-UE está numa parte da indústria que, completamente defasada, agarra-se ao protecionismo e ao direito de vender no mercado interno sem a concorrência internacional. Sem preço para concorrer no mercado internacional, os fabricantes nacionais contentam-se com a pujança que o mercado interno ainda exibe.
Com tanto protecionismo, porém, o País também fica fechado à modernização que ocorre lá fora, sem condições de importar os equipamentos que poderiam impedir o sucateamento do seu parque fabril. Por outro lado, não se pode deixar de assinalar que a carga tributária brasileira é um das mais elevadas do mundo, muito acima da média da maioria das nações emergentes, o que deixa qualquer produto nacional sem nenhum poder de competição no mercado externo.
Para dar um sinal de que pretende baixar a carga tributária que asfixia as empresas nacionais de um modo geral – e não só as industriais –, o governo federal deveria incluir, em seu ajuste fiscal, o corte do número excessivo de servidores que hoje incham a máquina pública. É de se lembrar que o governo, de 1995 a 2002, conseguiu reduzir os quadros burocráticos de 661 mil funcionários para 598 mil, mas que todo esse esforço, por razões políticas e de atendimento a compromissos de campanha, foi jogado por terra no governo seguinte, que elevou para 670 mil o número de servidores. Hoje, não se sabe de números oficiais, mas, com certeza, os servidores públicos passam de 700 mil.
Com isso, a arrecadação de tributos serve, praticamente, para sustentar uma máquina burocrática, que, em troca, só oferece serviços de terceiro mundo. E que se mostra eficiente apenas na hora de recolher impostos, taxas e contribuições, transformando-os em receita governamental em 24 horas. Já o contribuinte, se fizer uma contribuição indevida, ao recorrer à Receita Federal para tentar obter o valor de volta, o primeiro aviso que recebe é que o governo tem até cinco anos para fazer a restituição. Haja paciência.
Por Milton Lourenço
Via:
 
Comexblog

01/09/2015 - Notícia Siscomex Importação nº 95/2015

Com base na Portaria INMETRO nº 616/2012, informamos que, a partir de 08/09/2015, haverá novo tratamento administrativo aplicado às importações de produtos das NCM 7326.90.90 e 7616.99.00, que estarão sujeitos à anuência prévia do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO, conforme destaques a seguir:
NCM 7326.90.90
Destaque 001 – Escadas metálicas domésticas
NCM 7616.99.00
Destaque 001 – Escadas metálicas domésticas
Departamento de Operações de Comércio Exterior

01/09/2015 - Notícia Siscomex Importação nº 94/2015

Com base na Portaria INMETRO nº 13/2014, informamos que, a partir de 08/09/2015, haverá novo tratamento administrativo aplicado às importações de produtos da NCM 8708.50.99, que serão sujeitos à anuência prévia do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO, conforme destaques a seguir:
Destaque 001 – Eixo veicular auxiliar para caminhão, caminhão-trator e ônibus
Destaque 002 – Eixo veicular para reboques e semirreboques
Departamento de Operações de Comércio Exterior

Brasil e Japão discutem parcerias para incentivar comércio e investimentos

O secretário de Desenvolvimento da Produção do MDIC, Carlos Gadelha, presidiu, nesta quinta-feira, a 9ª Reunião MDIC-METI de Promoção Comercial, Investimento e Cooperação Industrial, realizada no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em Brasília. 

"O Brasil é a sétima maior economia mundial. O trabalho do MDIC é colaborar para que este protagonismo se conserve e evolua. Estamos empenhados em fortalecer e promover o comércio exterior brasileiro e a atração de investimentos produtivos", disse o secretário, na abertura do encontro. A delegação japonesa, formada por 52 pessoas, foi chefiada pelo diretor-geral de Política Comercial do Ministério de Economia, Comércio e Indústria (METI), Koichi Akaishi.
Durante a reunião, a delegação japonesa e os representantes do governo brasileiro trocaram informações e discutiram oportunidades de estabelecer novas parcerias em diversos setores como: mineração; agricultura; automotivo; resíduos sólidos; equipamentos médicos; higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, entre outros. Da pauta bilateral, também constavam assuntos como: atração de investimentos, estabelecimento de canais para solução de controvérsias, acordo de investimentos, e participação nas próximas concessões do Programa de Investimento em Logística (PIL), do governo brasileiro.
"O MDIC busca coordenar a agenda de promoção da competitividade para articular ações voltadas ao desenvolvimento produtivo, inovação e à promoção do comércio exterior, por meio do Plano Nacional de Exportações e da formulação de uma nova Política Industrial. Também buscaremos o fortalecimento do setor de comércio e serviços de forma integrada. Nesse contexto, é fundamental consolidarmos nossa parceria com o Japão", disse Gadelha.
Intercâmbio comercial
 Em 2014, o Japão foi o 5º principal destino das exportações brasileiras (3% do total Brasil) e o 9° mercado de origem de nossas importações. A corrente de comércio bilateral foi de US$ 12,6 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em vendas brasileiras e US$ 5,9 bilhões em importações brasileiras do Japão, com superávit de US$ 860 milhões para o Brasil. Nossas exportações foram 70% de produtos básicos e 13 % de produtos industrializados. O Brasil vende para o mercado japonês, principalmente, minério de ferro e seus concentrados (36,4%); carne de frango congelada, fresca ou refrigerada (16%), café cru, em grão (7,3%) e alumínio em bruto (6,6%). Das compras feitas no mercado japonês, 99,8% são produtos industrializados, principalmente: partes e peças para automóveis e tratores (9,9%) e automóveis de passageiros (7,1%), além de instrumentos e aparelhos de medida e verificação (4,6%).
Investimentos japoneses
 Existem cerca de 250 empresas japonesas em atividade no Brasil, em áreas como mineração, siderurgia, indústria automotiva, eletroeletrônicos, papel e celulose, agronegócio, químicos e plásticos. De acordo com dados do Banco Central, nos seis primeiros meses deste ano o Japão ocupou o 5º lugar no ranking das economias que mais investiram no Brasil, na modalidade participação no capital. De janeiro a junho, os investimentos japoneses chegaram a US$ 1,4 bilhão.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
imprensa@mdic.gov.br

Fonte: MDIC

Mdic apresenta Plano Nacional de Exportações a empresários da Paraíba

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, participou na tarde desta sexta-feira de um encontro com empresários da Paraíba.
Em seu discurso, Daniel Godinho apresentou o Plano Nacional de Exportações aos empresários paraibanos, destacando as ações e oportunidades a serem exploradas pelas empresas do estado.
O secretário de comércio exterior falou também do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), que deverá ser lançado em breve no Estado. "O PNCE eh o instrumento que o governo federal tem para trabalhar em conjunto com o governo estadual e o setor privado de forma a impulsionar as exportações".
O encontro fez parte da agenda da presidente Dilma Rousseff no Estado, e reuniu cerca de 100 empresários e representantes de entidades de classe para que apresentassem demandas das áreas industriais, de Comércio e serviços e do agronegócio para o governo federal.
Participaram também do encontro o Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, o coordenador do PAC, Maurício Muniz, além de parlamentares do estado.
Fonte: MDIC

Enaex discute barreiras não tarifárias e facilitação de comércio

A secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Anamélia Soccal Seyffarth, participou hoje do segundo dia do Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro. Ela foi palestrante do painel "O Presente e o Futuro das Barreiras Não Tarifárias", que são leis ou práticas de negócios que afetam o comércio internacional.
Na palestra, Anamélia destacou o tratamento dado às barreiras não tarifárias pelo Plano Nacional de Exportações (PNE), lançado em junho deste ano pelo governo federal. Uma das ações do plano é a implementação de política pública para tratamento dessas barreiras por meio da construção de um sistema de recebimento, análise, processamento e tratamento (Sistema Barreiras) de barreiras não tarifárias às exportações, além de elaboração de inventário, entre outras medidas.
Outro ponto abordado relacionado ao PNE foi a importância da convergência regulatória entre os países. "É uma forma de fazer com que requisitos regulatórios ou padrões privados de diferentes países convirjam e sejam considerados harmonizados, equivalentes ou reconhecidos mutuamente", afirmou a secretária-executiva da Camex. "A regulamentação, padrões privados, requisitos sanitários, licenças e autorizações são as principais barreiras não-tarifárias, por isso os acordos de convergência regulatória são importantes para ampliar o acesso a mercado", finalizou.
Facilitação
No primeiro dia do Enaex, a diretora de competitividade da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, Ana Junqueira, participou do painel: "A Facilitação do Comércio Exterior: Caminho para Ampliar a Competitividade". Ana iniciou sua palestra destacando a importância da facilitação: "O governo brasileiro está ciente da necessidade de implementação do Acordo de Facilitação de Comércio da OMC, que permitirá uma economia de 12,5% a 17,5% em recursos utilizados no comércio exterior". Ela também deu destaque aos benefícios do Portal Único de Comércio Exterior, lançado em abril do ano passado para centralizar as informações, reduzir custos de exportadores e importadores, e aumentar a eficiência e transparência. "Nosso foco é o redesenho de processos que visa à racionalização da intervenção estatal", disse Junqueira.
A diretora da Secex explicou que implementação do Portal único está sendo feita em etapas e estará finalizada em 2017. Já foram entregues os módulos "Anexação Eletrônica de Documentos", que permite a entrega, pela internet, uma única vez, de documentos digitalizados em substituição a cópias de papel, e o "Visão Integrada", que permite que o operador de comércio exterior acesse os 22 órgãos intervenientes de em um único site.
Durante a palestra, Junqueira explicou que a implementação do Portal vai criar um fluxo único de informações, com foco no usuário, transformando uma visão fragmentada sobre as operações de comércio exterior em uma visão agregada como mesmo acesso para todos os intervenientes públicos e privados. Segundo ela, as expectativas, após a implementação completa do Portal Único em 2017 serão A meta final reduzir o prazo de exportação de 13 para oito dias e o prazo de importação de 17 para dez dias; economia de tempo de 40%; economia de US 23 bilhões; e aumento do PIB em 1,19%.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
imprensa@mdic.gov.br
Fonte: http://portal.siscomex.gov.br/informativos/noticias-orgaos/secex/enaex-discute-barreiras-nao-tarifarias-e-facilitacao-de-comercio-1

Kátia Abreu trata de parcerias bilaterais com ministro das Finanças do Japão

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu nesta sexta-feira (3) com o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, para tratar das perspectivas de alianças comerciais entre os países. Ela está em Tóquio, onde permanece até terça-feira (7), negociando a ampliação do mercado japonês para os produtos do agronegócio brasileiro.

Esta é a primeira visita ao Japão de um ministro de Estado brasileiro da pasta de Agricultura desde 2004, quando o cargo era ocupado pelo engenheiro agrônomo e cooperativista Roberto Rodrigues. Taro Aso acumula os cargos de vice-primeiro-ministro e de ministro das Finanças.

Kátia Abreu destacou também o papel brasileiro na segurança alimentar do país asiático. "Nessa linha, é essencial contar com apoio parlamentar para que produtos agropecuários brasileiros possam ter maior acesso ao mercado japonês", observou a ministra.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2203 - 2204
Priscilla Mendes

Fonte: MAPA - notícia de 3.7.2015 - via: ComexData

MDIC assina memorando de intenções com Departamento de Comércio dos EUA

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e a secretária de Comércio dos EUA, Penny Pritzker, assinaram na tarde de hoje, na Casa Branca, um memorando de Intenções sobre Normas Técnicas e Avaliação da Conformidade, durante a visita oficial da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos.

O memorando busca estreitar as relações comerciais entre Brasil e EUA por meio da redução da burocracia e dos custos e prazos no cumprimento de exigências técnicas necessárias à atividade exportadora.

"Este é um desdobramento importante da agenda de aproximação que iniciamos em fevereiro, na nossa visita a Washington. A facilitação de comércio e a convergência regulatória podem abrir espaço para ampliar significativamente o comércio entre os nossos países, já que as tarifas para produtos brasileiros nos EUA já são relativamente baixas. É com satisfação que vemos grande concordância da secretária Pritzker com essa avaliação e com essa agenda, com a qual já estamos vendo avanço concreto", disse Monteiro.

Também foi assinada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e sua contraparte americana (USPTO) uma declaração de intenções sobre colaboração em patentes.
"Até o final do ano será lançado o projeto piloto entre os dois escritórios para patentes na área de petróleo e gás. É o primeiro passo para assinarmos o PPH - Patent Prosecution Highway", afirmou o ministro. O PPH é um modelo de cooperação entre escritórios de patentes para acelerar o exame das solicitações.

Fonte: MDIC

MDIC simplifica procedimento de exportação

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou hoje uma alteração nos procedimentos para correção de dados dos Registros de Exportação (RE) de mercadorias já tenham embarcado para o exterior. A partir de agora, as empresas exportadoras não precisarão mais da anuência do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex), da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), exigida nos casos de alterações de peso, preço e número do Ato Concessório de Drawback, regime aduaneiro especial que consiste na desoneração de tributos incidentes sobre insumos importados, ou adquiridos no mercado interno, para utilização em produto exportado.
 
Dos mais de 4,5 milhões de RE averbados em 2014, cerca de 28,9 mil precisaram de alteração após o embarque das mercadorias. Dessas operações, mais de 50%, aproximadamente 15 mil, tratavam de correção de peso, preço ou número do Ato Concessório.

Segundo o Secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, a simplificação adotada reduz o tempo gasto para ajustes e desonera os exportadores do pagamento de taxas que eram cobradas pela execução do serviço. “A partir de agora, as alterações serão finalizadas imediatamente após o comando realizado pelo exportador no sistema”, afirma.

Godinho acredita ainda que a mudança no procedimento possa gerar um impacto positivo no setor exportador. “A medida adotada faz parte do pilar de facilitação de comércio do Plano Nacional de Exportações. A conclusão de mais uma das ações previstas para o ano de 2015 reflete a disposição do governo para ampliar a desburocratização do comércio exterior e assim impulsionar as vendas externas brasileiras”, avalia. 

O Plano

Com vigência até 2018, o Plano Nacional de Exportações é um passo importante para conferir novo status ao comércio exterior, com ações estruturais que vão além de uma visão de curto prazo e que são as bases para dinamizar e tornar mais competitiva nossa economia. 

O plano está estruturado em cinco pilares: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação de comércio; financiamento e garantias às exportações e aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários para o apoio às exportações.

O objetivo é aumentar as exportações brasileiras a partir da ampliação do número de empresas no comércio exterior, inclusive com uma maior participação das micro, pequenas e médias empresas, e da diversificação da pauta, com foco nos produtos de maior densidade tecnológica. O plano contempla também medidas para ampliação das exportações do agronegócio e para a recuperação das exportações de produtos manufaturados.

Para ler o texto do plano na íntegra, clique aqui.

Fonte: MDIC

Brasil vai alavancar comércio com EUA, diz Armando Monteiro

O Brasil deve ter em até dois anos um ganho expressivo no fluxo de comércio com os Estados Unidos, especialmente nas exportações brasileiras de manufaturados, após acordos que podem ser anunciados durante visita da presidente Dilma Rousseff ao país prevista para o fim deste mês, afirmou o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Novo ministro do Desenvolvimento, senador Armando Monteiro

Armando Monteiro disse também nesta segunda-feira que o Plano Nacional de Exportação a ser lançado este mês também vai alavancar as vendas externas para o mercado norte-americano.

O ministro explicou que a agenda com os Estados Unidos para a área de comércio está em fase final de programação e que os acordos podem ser anunciados após o encontro, dado que a visita de Estado "tem uma dimensão muito maior".

"O importante é que os dois governos reafirmem que essas áreas são importantes no plano das relações bilateriais. Esse sinal vamos ter de forma muito clara", disse ele a jornalistas depois de participar de um seminário na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Monteiro citou os setores de cerâmica, têxtil e máquinas e equipamentos como parte dessa agenda comercial.

Ele explicou que existe uma iniciativa dentro do governo de redirecionar o comércio exterior brasileiro, e que os Estados Unidos são uma prioridade. Segundo ele, as barreiras tarifárias não são empecilho para a ampliação das vendas externas brasileiras para os EUA, em média em 3,5 por cento. O maior desafio está na integração regulatória e nos empecilhos técnicos, não tarifários.

O Plano Nacional de Exportação será lançado no dia 23 de junho e, segundo Monteiro, faltam alguns detalhes para que ele seja finalizado. "Ainda precisamos negociar as coisas mais sensíveis ao ajuste (fiscal em curso)", afirmou. "Estamos pedindo um reforço por entender que é um instrumento muito importante para exportação de manufaturados e serviços", completou.

Fonte: Exame

Produção de veículos retornou ao nível de 2005, diz Anfavea

A produção de veículos automotores caiu 25,3% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Tencent e Foxconn anunciam projeto de carro inteligente

Em maio de 2015, foram produzidos 210.086 mil unidades, ante 281.355 mil de maio de 2014.

Em relação a abril deste ano, quando a produção foi 217.552 mil unidades, houve queda de 3,4 %. No acumulado do ano, a produção chegou a 1.092.323 mil, 19,1% a menos do que o produzido no mesmo período do ano passado (1.350.115 mil).

Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan, a produção retornou ao patamar do ano de 2005. “Fechamos maio com estoque suficiente para 51 dias de vendas, o que explica as férias coletivas, lay-off, licenças remuneradas”.

Em maio estavam empregados 138.200 funcionários, 1% a menos do que em abril, quando havia 139.580 empregados. Na comparação com maio do ano passado, a queda foi 9,2%.

O licenciamento registrou queda de 27,5% com a venda de 212.696 mil unidades ante as 293.362 mil unidades de maio de 2014. Na comparação com abril, quando foram comercializadas 219.351 mil veículos, houve queda de 3%.

Nos cinco primeiros meses de 2015, as vendas atingiram 1.106.425 mil, 20,9 % a menos do que no mesmo período de 2014.

“Os resultados foram muito aquém da nossa previsão. O volume de vendas representou um retorno aos resultados de maio de 2007. O que influenciou foi o crédito com o saldo de financiamentos caindo 6,1% com relação a abril do não passado. Os novos financiamentos caíram 14,3%. O índice confiança do consumidor afetou drasticamente as compras”, disse Moan.

As exportações chegaram a 149.280, crescimento de 3% no acumulado do ano, ante as 144.869 contabilizadas no mesmo período do ano passado.

Na comparação com maio de 2014 as vendas ao exterior tiveram aumento de 16,5%. Na comparação com abril, o crescimento foi 41,7%.

Moan ressaltou que o setor automobilístico apoia o Programa de Proteção ao Emprego,  porque o considera uma forma de não perder o trabalhador qualificado. Segundo ele, atualmente há 25 mil funcionários afastados.

“O programa é um verdadeiro seguro-desemprego porque tem diversas vantagens. Defendemos que o instrumento seja permanente, porque permite a redução da jornada de trabalho com redução proporcional de salários. O governo paga o complemento de parte da redução e a empresa não é obrigada a pagar os encargos sobre a mão de obra”.

Fonte: Exame

Menos de 5% do que o Brasil exporta para a China é manufaturado

A alta das encomendas chinesas de petróleo pode amenizar o difícil cenário do comércio exterior brasileiro - de janeiro a maio, as exportações totais caíram 16% em valor. . Mas a concentração da pauta exportadora para a China em produtos básicos preocupa a indústria.

Menos de 5% do que o Brasil envia ao mercado chinês são produtos manufaturados.

À falta de competitividade dos produtos nacionais somam-se barreiras impostas pelos chineses.

Relatório do Banco Mundial de 2014 mostrou que a China eleva a tarifa de importação quanto mais sofisticado for o produto. Tal política afeta as principais exportações de alimentos processados do Brasil, notou a entidade no documento.

"O Brasil nunca se preocupou muito em fazer um ataque ao mercado chinês", afirmou Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

"Ficamos muito acomodados com as compras que eles fazem de commodities e não brigamos para derrubar as barreiras aos demais produtos. É preciso negociar."

Na opinião dele, o empresariado também precisa despertar para a China e estudar o mercado com mais atenção.

"O planejamento estratégico do governo chinês tem como foco estimular o mercado doméstico. Com isso, serão abertas brechas para a atuação brasileira", afirma.

Informação de Folha de São Paulo, acesse.

Comércio exterior registra queda de 18% no ano

O comércio exterior brasileiro está sentindo os reflexos da desaceleração econômica. Nos cinco primeiros meses deste ano, a corrente de comércio do país foi de US$ 151,7 bilhões, uma queda de 18% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Containers em porto de Hong Kong, na China

A corrente de comércio é calculada com base na soma das exportações e importações e pode ser um termômetro do desempenho da economia.

No ano passado, a corrente apresentou um leve recuo, mas uma retração tão forte não era registrada nesse período desde 2009, quando a economia mundial sofria os abalos da crise internacional. Entre janeiro e maio daquele ano, a queda foi de 25% ante o mesmo período de 2008.

"O que gera atividade econômica é a corrente de comércio. Quanto mais um país exporta ou importa, mais ele tende a gerar atividade econômica", afirma José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). "A corrente de comércio precisa crescer, mas no Brasil, nos últimos anos, está ocorrendo exatamente o inverso", diz.

Nos cinco primeiro meses de 2015, as importações recuaram 18,1%. Uma boa parte dessa queda pode ser atribuída à recessão, que faz o país demandar menos produtos do exterior.

A desaceleração brasileira ficou evidente no primeiro trimestre, quando o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2% na comparação com o último trimestre de 2014. Para o ano, os economistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, esperam uma retração de 1,27%.

"A demanda brasileira é menor por causa da atividade mais fraca e da renda crescendo menos", afirma Bruno Lavieri, economista da Tendências Consultoria Integrada. "Nesse cenário há ainda o novo patamar do câmbio como agravante", diz.

No lado das exportações, a queda foi de 16,2%. A balança comercial brasileira tem sido afetada pela retração dos preços das commodities no mercado internacional por causa da expectativa de menor crescimento da economia chinesa, grande compradora de produtos básicos.

A pauta brasileira é extremamente dependente da venda de produtos básicos. Nos primeiros cinco meses desse ano, por exemplo, eles responderam por 46,2% do total vendido.

"Houve uma retração muito forte no preço de alguns produtos básicos. Pelo fato de o Brasil ter se aprofundado nessa dependência, se torna mais vulnerável numa situação de queda de preço das commodities", afirma Lavieri.

A retração de preços dos produtos básicos se agrava porque ela não é compensada pelos manufaturados, mesmo com o novo patamar do câmbio. A indústria brasileira ainda se recente da falta de competitividade agravada nos últimos anos e da perda de mercado internacional.

"O Brasil precisa voltar a exportar manufaturados, mas para isso é preciso fazer as reformas estruturais, como a tributária, trabalhista e previdenciária. O investimento em infraestrutura também é fundamental para reduzir o custo", afirma Castro, da AEB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame

Brasil exporta recorde de 9,3 mi t de soja em maio

As exportações de soja do Brasil em maio atingiram volume recorde de 9,34 milhões de toneladas, superando a melhor marca mensal anterior registrada em abril de 2014, com os portos escoando uma safra histórica da oleaginosa.

Soja

Os embarques de soja renderam ao país no mês passado 3,6 bilhões de dólares --de longe a commodity mais rentável no período--, mas o valor ficou abaixo do registrado em maio de 2014, apesar do volume maior, devido a uma acentuada queda nos preços internacionais nos últimos meses.

As exportações de maio de 2014 foram de 3,87 bilhões de dólares. No período, os preços caíram 24 por cento, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O volume recorde de exportações confirma expectativa de analistas e de dados analisados pela Reuters, que indicavam que maio iria superar a marca de 8,25 milhões de toneladas de abril de 2014.

"A movimentação nos portos é forte. Está dentro da normalidade, considerando que os volumes são maiores este ano. Em princípio, tenho expectativa bastante positiva para o mês de junho. Possivelmente junho vai ser um mês bastante forte", disse o secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fabio Trigueirinho.

O Brasil está terminando de colher uma safra recorde em 2015. O volume foi estimado nesta segunda-feira pela Abiove, que representa as grandes indústrias e tradings do país, em mais de 93 milhões de toneladas, quase 8 por cento a mais que no ano passado.

Os embarques de farelo de soja em maio também foram elevados, alcançando 1,59 milhão de toneladas, 12 por cento a mais que um ano antes e o maior volume desde agosto do ano passado.

Fonte: Exame

China eleva importações de soja em maio; espera-se recorde

As importações de soja pela China cresceram 2,7 por cento em maio na comparação com o mesmo período do ano passado, para 6,13 milhões de toneladas, mostraram nesta segunda-feira dados alfandegários, enquanto há expectativas de novos aumentos nos próximos meses que levantam preocupações sobre as margens de esmagamento no maior importador global.

Produção de soja. Colheita

As importações continuaram a subir devido a uma safra recorde na América do Sul e com a chegada de carregamentos comprados anteriormente.

As importações chinesas, que cresceram 15,4 por cento ante abril, e expectativas de um volume recorde para junho têm pressionado os preços do farelo de soja ao seu nível mais baixo em oito anos.

Uma redução nas criações de suínos também prejudicou a demanda por farelo de soja, principal produto do esmagamento da oleaginosa.

As importações mensais de soja pela China em junho poderão atingir até 8,5 milhões de toneladas, um volume mensal quase recorde, de acordo com estimativas de alguns analistas.

O país é o maior importador mundial da oleaginosa, respondendo por mais de 60 por cento do volume negociado globalmente.

As importações chinesas nos primeiros cinco meses do ano caíram 2,7 por cento, para 27,07 milhões de toneladas, de acordo com os dados.

Fonte: Exame

Notícia Siscomex Importação nº 61/2015

Com base na Portaria INMETRO 622/2011, informamos que, a partir de 10/06/2015, haverá alterações em tratamentos administrativos aplicados a importações de produtos sujeitos a anuência prévia do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO.
As importações dos produtos classificados nas NCM 3925.90.90, 9401.71.00, 9401.79.00, 9401.80.00, 9401.90.90 e 9403.70.00 passarão a ser classificados de acordo com os seguintes destaques:

3925.90.90 – Destaque 001: Assentos para espectadores de eventos esportivos, exceto VIP,VVIP e c/ prancheta.

9401.71.00 – Destaque 004: Assentos para espectadores de eventos esportivos, exceto VIP,VVIP e c/ prancheta.

9401.79.00 – Destaque 003: Assentos para espectadores de eventos esportivos, exceto VIP,VVIP e c/ prancheta.

9401.80.00 – Destaque 005: Assentos para espectadores de eventos esportivos, exceto VIP,VVIP e c/ prancheta.

9401.90.90 – Destaque 002: Assentos para espectadores de eventos esportivos, exceto VIP,VVIP e c/ prancheta.

9403.70.00 – Destaque 004: Assentos para espectadores de eventos esportivos, exceto VIP,VVIP e c/ prancheta.

Atenciosamente,
Departamento de Operações de Comércio Exterior

Estratégia do petróleo está funcionando, diz Arábia Saudita

A estratégia saudita de defender sua fatia de mercado no setor de petróleo, sobrepondo isso à questão do preço, é um sucesso, afirmou o ministro do Petróleo do país, Ali al-Naimi, antes de um encontro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Questionado se a estratégia da Arábia Saudita está funcionando, ao chegar em Viena para o encontro, ele disse: "Sim".

Refinaria na Arábia Saudita

Al-Naimi não quis comentar o possível resultado da reunião de sexta-feira da Opep.

Há, porém, a expectativa geral de que seja mantida a cota de produção do cartel de 30 milhões de barris ao dia, uma posição defendida pelo ministro saudita do Petróleo na reunião anterior.

A autoridade afirmou que o consumo de petróleo "será provavelmente melhor que agora" no segundo semestre do ano.

"A demanda está sendo impulsionada", enquanto "a oferta está desacelerando", disse, acrescentando que os mercados da commodity caminham para uma estabilização.

Por ora, porém, o ministro saudita advertiu que "há um problema com o excesso" de produção. A curva de preços futuros está desacelerando, tornando menos atraente a produção e venda da commodity, avaliou.

Questionado sobre a perspectiva de uma alta na produção iraniana e do Iraque, al-Naimi disse que "você pode ver que eu não estou estressado e estou feliz". Segundo ele, nunca houve bloqueio para o retorno de qualquer produtor ao mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte: Exame

Internacionalize sua empresa

Muitas empresas possuem o sonho de internacionalização de sua marca. O que muitas não sabem é que esse sonho pode facilmente virar realidade. A globalização dos mercados já é uma realidade para muitas empresas brasileiras há pelo menos uma década.

International-Business

Com a forte evolução da tecnologia, os novos modelos de inovações e o rápido avanço da internet, a concorrência no mundo dos negócios tem se tornado brutal e, justamente por essa razão, ter o comércio exterior como aliado pode salvar sua empresa ou ainda posicioná-la num patamar mais elevado do que atualmente ela ocupa perante seus concorrentes.


A importação garante uma vantagem competitiva como diferencial de mercado. Por vezes, importar equipamentos, peças, matérias primas e, principalmente máquinas, garante um crescimento significativo para a empresa, capaz de gerar economia, lucro e inovação para se destacar perante a concorrência.

Já a exportação significa a conquista de novos mercados. Através do reconhecimento de sua marca no exterior, sua empresa garante um ponto de equilíbrio mais sólido que as demais, garantindo a venda de seus produtos para mercados em que a crise não seja uma preocupação vigente.

O primeiro passo para internacionalizar sua empresa é habilitá-la no RADAR da Receita Federal. Uma empresa especializada em assessoria e consultoria na área de comércio exterior é capaz de ajudar sua empresa a dar o primeiro passo.

Fique de olhos abertos, o mercado interno pode estar ficando pequeno para o potencial de sua empresa.

Por Renan Diez | @comexblog

Classificação Fiscal de Mercadorias no Comércio Exterior

Sua empresa tem plena convicção da classificação fiscal que utiliza nas importações ou exportações de suas mercadorias? Pois é, isso é extremamente importante para a determinação de sua tributação, bem como para demais fatores que permitirão o andamento saudável de sua operação.

Capacitações Comércio Exterior Missões no Exterior

A classificação de mercadorias no comércio exterior se baseia num Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (S.H.), criado em 1985, no intuito de unificar mundialmente os códigos de todas as mercadorias passíveis de negociação internacional. O código S.H. possui seis dígitos. Os dois primeiros determinam o capítulo da mercadoria. O terceiro e quarto dígito referem-se a sua posição, enquanto que o quinto e sexto dígitos informam sua subposição. Essas condições foram justamente desenvolvidas para que sejam localizadas de forma segura e organizada a classificação fiscal de sua mercadoria.


No entanto, para que haja uma classificação completa da mercadoria, não podemos nos basear apenas pelo Sistema Harmonizado. Nosso aliado para isso é a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), utilizada pelos países membros do Mercosul em relação a terceiros países. Portanto, a classificação fiscal de sua mercadoria é composta por oito dígitos, os dois últimos denominados item e subitem respectivamente.

Utilizamos a Classificação Fiscal no Comércio Exterior para determinação de alíquotas, estatísticas de mercado e até mesmo para a Balança Comercial. A classificação fiscal das mercadorias também auxilia no controle aduaneiro, nas negociações em acordos internacionais, nos controles de valoração aduaneira e também para aplicações de direitos de defesa comercial.

A classificação correta de sua mercadoria irá garantir o andamento natural de sua operação internacional. Estude, pesquise e tenha segurança da classificação fiscal de seu produto, uma classificação equivocada pode originar prejuízos e atrasos na liberação das cargas de sua empresa.


Por Renan Diez | @comexblog

Avaria grossa, o que fazer

O acidente ocorrido dia 25 de abril com o navio porta-contêineres Maersk Londrina, no Oceano Índico, dependendo da extensão das perdas, faz crer que o armador-proprietário Maersk Line A/S deverá declarar avaria grossa. O cargueiro, depois de fazer escala em Tanjung Pelepas, na Malásia, quando navegava com destino aos portos brasileiros de Santos, Sepetiba, Itapoá, Itajaí e Paranaguá, sofreu explosão seguida de incêndio no interior do porão nº 7.

AvariaGrossaMaerskLondrinaContêiner

O navio permaneceu à deriva por muitas horas até que um chamado de socorro foi atendido por um rebocador da empresa de salvamento Oceans Salvage Group, que promoveu o rebocamento e escolta até Port Louis, nas Ilhas Maurício, onde atracou segunda-feira (27). Dada a distância e a situação crítica em que o Maersk Londrina se encontrava, provavelmente, um contrato de salvamento foi celebrado, prevendo remuneração e contribuição equitativa dos componentes (casco, bunkers, cargas e contêineres).Em Port Louis, novos esforços de resfriamento e combate ao incêndio foram feitos, o que significa que considerável quantidade de água deve ter sido lançada no interior do porão, provocando danos às mercadorias a bordo. .


Como se sabe, no Direito Marítimo, avaria grossa engloba todos os danos ou despesas extraordinárias decorrentes de um ato intencional, efetuado para a segurança do navio e suas cargas, em uma situação de perigo iminente, com o objetivo de evitar mal maior. Com a decretação da avaria grossa pelas autoridades competentes, as despesas e danos derivados dos procedimentos de salvamento serão rateados proporcionalmente entre os envolvidos (armador e proprietários das cargas).

Geralmente, é cobrado de cada proprietário das cargas de 2% a 7% da soma do custo da mercadoria e frete. Obviamente, essas despesas extraordinárias são cobertas pelo seguro de transporte internacional, de acordo com as Regras de York-Antuérpia, normas criadas com o objetivo de integrar os contratos de transporte e unificar as resoluções dos problemas relacionados com avaria grossa. Os importadores sem seguro de transporte terão que efetuar um depósito na conta indicada pelo armador, correspondente ao valor definido de sua participação na avaria grossa. Do contrário, não receberão suas cargas. Por isso, o importador jamais deve aventurar-se a realizar uma importação sem a contratação de uma apólice de seguro de transporte internacional.

Após a emissão do Termo de Falta e Avarias (TFA), dependendo dos registros, as seguradoras orientarão sobre a necessidade de vistoria, local e envio de carta-protesto. Para a regulação da avaria grossa, dois formulários são enviados pelo armador, o Average Bond e seu anexo Non-Separation Agreement e o Average Guarantee. Esses documentos precisam ser preenchidos com os dados do contêiner e do Bill of Lading (BL) ou conhecimento de embarque, assinados, carimbados e enviados juntos com uma cópia da invoice (fatura) ao average adjuster (regulador de avaria). Todo esse procedimento deve ser conduzido por profissionais especializados, ou seja, os agentes de carga/despachantes.

Por Mauro Lourenço | @comexblog